Ao se desejar ser recebido na antecâmara do templo, toda
tradição iniciativa nós pede que sejamos despidos das coisas do mundo profano,
tanto que em algumas em algumas, até o cabelo é cortado, para demonstrar o
despir da vaidade, do orgulho e mesmo da identidade que até então acreditava
ver refletida no espelho. Mas o que é despir-se?
As roupas são apenas um símbolo do se apresentar sem mascaras, sem o falso ego e todos seus pertences, as energias mal qualificadas decorrentes das ações mundanas.
Entre eles estão os pecados capitais e seus filhos, a negatividade no pensar e agir, as oitavas mais baixas de cada elemento representado pelo desafios do mapa natal, sobre os quais foi realizado um árduo trabalho de transmutação de cada partícula de chumbo toxico, cada entidade de veneno que existe em seu Ser, em material nobre como habilidades, capacitações, ou seja, possamos nos apresentar a porta do templo despidos sem nenhum motivo de vergonha ou culpa, sem nenhum ressentimento ou desejo de vingança nos mantendo presos ao mundano.
O Templo ê espaço sagrado, onde habita a Divindade em nós, e neste espaço sagrado, nosso laboratório, nada que o profane deve entrar, e como nele nada haverá de profano, dele nada poderá sair algo que profane seu exterior. Isto significa o zelo ao ditado: Não é tanto o que entra em sua boca que deves cuidar, mas o que dela sai, pois se sai veneno, é porque o carregas consigo.
Mas como entrar no Templo, com o veneno na sua forma de pensar, sentir e agir, sem profanar o templo mais sagrado, o de Teu coração? Na tradição egípcia o morto se apresenta a Anúbis e Maat para ter seu coração pesado e se for mais pesado que a pena, retorna ao inferno do ciclo de Sansara, dos renascimentos. Mas se for mais leve que a pena, se torna livre.
Entrar no Templo é se apresentar à Verdade e a Justiça divina, despido de artimanhas, de enganos. O último véu a ser despido é a carga acumulada do caminhar mundano, nosso corpo encharcado de dor, profanado, ferido, chagas vivas decorrentes do atrito com as emoções, como orgulho ferido, magoas, rancores, frustações, fracassos, refeições, traições, ingratidão, não só recebidas como sentidas, voltadas a outros ou a mais danosa, voltada contra si mesmo.
Se apresentar despido de emoções mundanas e suas marcas que tanto nos envergonham, requer todo um processo de purificação interior.
As roupas são apenas um símbolo do se apresentar sem mascaras, sem o falso ego e todos seus pertences, as energias mal qualificadas decorrentes das ações mundanas.
Entre eles estão os pecados capitais e seus filhos, a negatividade no pensar e agir, as oitavas mais baixas de cada elemento representado pelo desafios do mapa natal, sobre os quais foi realizado um árduo trabalho de transmutação de cada partícula de chumbo toxico, cada entidade de veneno que existe em seu Ser, em material nobre como habilidades, capacitações, ou seja, possamos nos apresentar a porta do templo despidos sem nenhum motivo de vergonha ou culpa, sem nenhum ressentimento ou desejo de vingança nos mantendo presos ao mundano.
O Templo ê espaço sagrado, onde habita a Divindade em nós, e neste espaço sagrado, nosso laboratório, nada que o profane deve entrar, e como nele nada haverá de profano, dele nada poderá sair algo que profane seu exterior. Isto significa o zelo ao ditado: Não é tanto o que entra em sua boca que deves cuidar, mas o que dela sai, pois se sai veneno, é porque o carregas consigo.
Mas como entrar no Templo, com o veneno na sua forma de pensar, sentir e agir, sem profanar o templo mais sagrado, o de Teu coração? Na tradição egípcia o morto se apresenta a Anúbis e Maat para ter seu coração pesado e se for mais pesado que a pena, retorna ao inferno do ciclo de Sansara, dos renascimentos. Mas se for mais leve que a pena, se torna livre.
Entrar no Templo é se apresentar à Verdade e a Justiça divina, despido de artimanhas, de enganos. O último véu a ser despido é a carga acumulada do caminhar mundano, nosso corpo encharcado de dor, profanado, ferido, chagas vivas decorrentes do atrito com as emoções, como orgulho ferido, magoas, rancores, frustações, fracassos, refeições, traições, ingratidão, não só recebidas como sentidas, voltadas a outros ou a mais danosa, voltada contra si mesmo.
Se apresentar despido de emoções mundanas e suas marcas que tanto nos envergonham, requer todo um processo de purificação interior.
Entregar nossas folhas, arrancadas, enquanto como plantas,
sentimos a remoção de cada uma delas como agressões, nossos fragmentos de alma
feridos, apartados de nós, cindidos pela maceração do atrito vivido em cada
situação que causou danos, expondo nosso íntimo, à ação do espirito
volatilizante, e recolhidas a um frasco, hermético, nossas dores, são, em noite
de Lua cheia, entregues à ação telúrica magnética e purificadora, nossa nutriz
e receptáculo para que entreguem sua experiência ao Espirito Terreno, entrando
em putrefação e fermentação, e posteriormente se expondo a separação, do denso
do sutil, à calcinação do que era grosseiro para dele obter o sal, que
purificado nas demais operações alquímicas interiores que são os degraus de
subida à portado Templo, reencontra com seu Espirito , e agora já purificado de
todas impurezas decorrentes do viver mundano, pode ser reintegrado, para aquele
que se apresente à porta, estando pronto a nela bater, e seja digno de se for
aberta, pois mesma se abre de dentro para fora, de nossa Centelha Divina, nosso
Alquimista Mestre Interior, para receber
seu discípulo, enviado ao Mundo para colher experiências, e para amadurecer
enquanto Ser, provado quanto as suas intenções, pelas tentações mundanas, mas
que se retornou a Porta do Templo e pede para ser recebido, já deixou para trás
todas ilusões de ser poderoso para dominar ao mundo, demonstrando que o mundo
não mais o tenta, e que seu pedido de retorno à Casa do Pai, é sincero, e está
maduro para seguir o caminho, agora dentro do Templo, no contato com o mundo
sagrado, tendo como facilitador e condutor, a centelha divina que agora passa a
morar em seu peito, dele não mais se apartando.
O ego, ferramenta gerada para lidar com o mundo exterior,
fica pendurado a porta, e a partir deste momento, só é vestida para se retornar
ao mundo, pois descer a ele despido, não será bem aceito, e convém se portar
como igual no mesmo, para passar discreto e silencioso pelo mundo, sendo
reconhecido e recebido apenas por seus iguais, por almas...
Quem penetra o Templo, já purificada e Integra, é a Alma,
que recebe instruções da centelha, e desta chega as operações, tarefas que o Divino deseja que
sejam executadas pela Alma, na Grande Obra Divina e como mensageira retorna ao
mundo construindo esta obra, com o rosto coberto, anônimo, pois age sob o
comando divino, e dos resultados destas ações não se vangloria, pois foi apenas
canal, instrumento....apenas observa e aprende, catalisa processos, mas não é
sua causa primeira, apesar de para os mundanos parecer que foi o causador, já
se tornou imune a elogios e críticas, o
ego mundano não mais se infla.
Longa é a jornada para se apresentar a porta do templo,
muitas são as distrações que desviam nosso olhar do mesmo, encarnações seguidas
perdidas no mundo do sofrimento, até que exaustos, entendamos o quão vazio fica
nosso peito com as glorias mundanas. Na polarização, quanto maior a exaltação
do mundo, mais o vazio se torna escuro em nosso interior.
Mas quanto mais nós esvaziamos das coisas do mundo, mais
iluminada se torna nossa alma, até que lá se digne a retornar para casa, como
filha prodiga. Pois sim, é a alma, o anjo decaído, expulso do paraíso, que
tanto se feriu, fragmentou, que decide subir aporta do Templo, pois ela tem
lembranças do que é viver no mesmo, ser recebida pelo Olhar Divino e pedir-Lhe
Sua Benção, e A Receber...
E para alma, poder se
apresentar a Porta do Templo, levando consigo seu corpo, sua Vontade enquanto
encarnada, de abrir mão das glorias mundanas e passageiras, para se render a
Gloria divina em si, se tornar a morada de Deus em Ação, de forma que
transcende tempo-espaço-materialidade, ou seja, se libertar do ciclo se
sofrimentos da vida sem alma, mesmo que opte para continuar reencarnada e
reencarnando, para seu partir de agora, seu aprendizado se faça pelo amor
inteligente, ou inteligência amorosa, e por ter se curado de toda dor mundana,
se torna um remédio catalizador da cura do Mundo. Então se tornar portador da
sabedoria da pedra filosofal, da luz, porque aprendeu a acender e sustentar a
própria luz, não importa onde esteja....
Passa a estar no mundo, viver no mundo, mas não mais
pertence o mundo, pois o transcendeu...não mais é afetado por ele, mas pode
afeta-lo, como canal D’Ele.
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