segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Leis da vida IV


Princípio da Posse interna (Mente, emoções e subconsciente) até a Serenidade

Muitos dedicam sua vida para obterem posses no mundo externo, para dominar objetos, obter qualidade de vida, status, mobilizados pela necessidade de negociações no mundo exterior para suprirem suas “urgências” sejam básicas de sobrevivência, sejam as carências emocionais, de valor, compulsões, “vícios”, tudo que lhes traga a sensação de bem estar, mesmo que sejam distrações daquilo que realmente é importante na vida, o que os levariam a evoluir, a ter conquistas não momentâneas, mas para a eternidade.
A maioria prefere o conforto, o bem-estar imediato, do que investir suas forças em prol de um estado vibracional melhor permanente. Isto ocorre, porque o corpo, um equipamento pertencente a Gaia segue a Lei do menor gasto de energia para a melhor eficácia, e a “preguiça” vem com a função positiva de se economizar energia- ou aquilo que fazemos tem um verdadeiro valor para nós, ou relutamos a gastar energia para tal.

Muitas vezes nos obrigamos a fazer coisas para esconder de nós mesmos a preguiça, ou seja, a falta de verdadeira motivação. Dedicamos pouco esforço em prol de um objetivo, e já o qualificamos como sendo o suficiente, mas será mesmo?
Se realmente decidimos pela nossa evolução, por aproveitar todas as fartas oportunidades colocadas à nossa disposição para resolver alguns aprendizados não efetuados, negócios inacabados, migrar de uma forma de vida condicionada pelo medo, pela negatividade a respeito da vida e de nós mesmos, para uma vida mais positiva, mais feliz, tranquila, o que nos impede de lutar com unhas e dentes por este objetivo, fazer dele uma prioridade absoluta em nossa vida, e limitarmos a energia (tempo/esforço/dedicação/disciplina/concentração...) que gastaremos em busca destas conquistas que serão benefícios não só para nós como para nossas próprias novas encarnações, um fruto eterno?

Na mente consciente, assumimos que desejamos evoluir, que é uma prioridade, mas não agimos de acordo com esta decisão. Usamos nosso livre arbítrio para esta escolha, mas não colocamos atitude na mesma - Porque? Onde estão nossas resistências?
Assim como muitos decidem que na segunda irão começar a dieta, mas nunca começam, ou só o fazem quando a sobrevivência entra em risco – qual o mecanismo envolvido?

Queremos o benefício da conquista, mas não queremos trabalhar para ter o mérito da mesma, como se bastasse desejar, que ela cairia do céu....quando crianças pequenas, pareciam que as coisas caiam dos céus, trazido pela mãos dos responsáveis...a comida, a higiene, roupa limpa, aquecimento...e com sorte até um colo constante, aconchego...sem esforço maior do que apenas o choro....no útero, nem precisávamos chorar, tudo estava a nossa disposição...mas a realidade vai mudando, temos que realizar esforço, trabalho cada vez maior para obter o suprimento de nossas necessidades, o que deveria educar nossa mente, e nossas emoções levando-nos gradualmente a nos adaptar as dificuldades da vida, ao valor do trabalho e sua recompensa, a conquista de uma melhor liberdade na medida que assumimos maiores responsabilidades.
Mas, por algum motivo, não aprendemos a dominar nossos processos mentais e emocionais durante o crescimento físico, não ”amadurecemos”, pois nos encantamos com a nossa capacidade de imaginar, e nos perdemos no mundo das ideias...nos tornamos servos de nossas mentes e emoções, dos dramas, das excitações,  das variações emocionais que nos faziam nos perceber vivos, com necessidades, e com nossa criatividade, aprendemos como manipular o mundo para termos nossas necessidades supridas...mas nossa mente, nossas emoções também nos manipulam, gerando condicionamentos, respostas padrões aos desafios da vida, e por nos derem segurança nos apegamos a eles...estes nós dão uma falsa sensação de estarmos vivos, vivendo intensamente, quando estamos aprisionados a rotinas, a zona de conforto ( conformação), na vida confortável dentro dos nossos limites auto impostos pelos nossos processos mentais-emocionais.

Não só o consciente nos escraviza, mas o subconsciente mais ainda, pois nele residem todos os automatismos que validamos durante a vida, que dão a sensação de conforto e segurança que nossa contraparte animal tanto gosta....a fartura da vida moderna, onde basta dinheiro para suprir nossas necessidades, nos tornou preguiçosos, pois para sobreviver não mais necessitamos trabalhar, basta ter muito da moeda corrente de troca, não importa como a obtivemos – perdemos nossos valores, na ilusão de podermos comprar tudo, até nossa evolução....nos tornamos vítimas de uma sociedade que privilegia as distrações, a vida fácil, a conquista “comprada”....
Mas, assim como não mais precisamos dedicar horas em plantar e colher debaixo do sol escaldante, da chuva, e ficamos com tempo ocioso, nossa capacidade de imaginação tem “tempo” para fluir....focamos muito no mundo externo, mas nada no nosso mundo interno, que é o único mundo que temos o poder de mudar, de dominar...ficamos viciados nos estímulos do mundo exterior para nos sentirmos bem....e as vezes, olhar sinceramente no espelho, e olhar coimo vivemos pode gerar uma dor enorme, pois tomamos a consciência de que não estamos evoluindo, somos folhas soltas ao vento, que não sabem para onde vão...totalmente submetidos as intempéries de nossa mente e emoções, sem nenhum domínio, sem segurança...em muitos aspectos estamos CONTIDOS, aprisionados em nossa própria autoimagem, sem forças para a mudar, pois não aprendemos a trabalhar duro...agora que temos tempo para nos dedicar a evoluir, nossa “preguiça” nos impede de agir a nosso favor...preferimos nos distrair agindo no mundo exterior, mesmo que percebamos que sem resultado, a agir no domínio de nossas emoções, de nossos processos mentais, mudando o que nos faz sofrer.

Fomos condicionados a agradar a todo mundo, contendo nossas próprias necessidades, nossos impulsos, nosso temperamento, para sermos aceitos, supridos e amados. Aprendemos a servir ao mundo, mas não a nós mesmos (primeiro os outros, e apenas se sobrar algo, se tem direito a algo...), a viver “mendigando”, ou seja, nos desvalorizando...ou seja, se não temos valor, somos inadequados, incapazes para que investir em nós mesmos?
A inversão de valor é necessária, para começarmos o processo de autodomínio - Se não CREMOS que podemos mudar, que temos muito valor, que vale a pena investir em nós mesmos, porque o faríamos? Mas de forma lucida, a única verdadeira pessoa que tem valor para nós, 24h/dia, eternidade afora, somos nós mesmos...todo o resto tem prazo de validade, irá entrar em nossa vida, mas também irá partir: Só temos a nós mesmos, então não investir em nós é “fata de inteligência, é ignorância”. E se Iluminação é terminar com a ignorância, podemos começar a quebrar a “preguiça”, nossa crença de que vale a pena nos esforçar a favor de nós mesmos...que somos o ser no mundo que mais merece nossa atenção, que batalhemos arduamente por ela- Nossa jornada do Herói, é resgatar nosso próprio valor, e neste caminho deixarmos de ser “vitimas” de nossa própria mente e emoções negativantes...

Ai percebermos que ao mudar nossa estrutura de crenças de valor, junto com a decisão de agir de forma evolutiva sobre nós mesmas, vem a atitude de assumirmos o controle de nossa vida, saindo do papel de vítimas para o de co-criadores, e para isto precisamos observar nossos processos mentais, emocionais, e com a consciência de que temos o PODER de Mudar TUDO, aqui e agora, basta mudar nossas crenças, e que o único preço a pagar é o desapego da nossa autoimagem distorcida, preguiçosa, na qual não vale a pena investir, para tomar nas mãos as rédeas da própria vida, assumindo a responsabilidade por si mesmo, amadurecendo...
Aos poucos vamos percebendo que geramos uma multidão de formas pensamentos a nossa volta, que resistem a mudança, elas não querem abrir mão de nos dominar, se impõe, mas com esforço constante, firmeza na atitude, aos poucos fazemos os descondicionamentos, e nossa mente se torna uma ferramenta muito útil na nossa evolução...da mesma forma, ao aprendermos a educar nossas emoções, podemos chegar a um ponto de autodomínio de estar em paz, mesmo que o mundo a nossa volta esteja em caos...quem já socorreu algum acidente, já percebeu o quanto é instintivo “desligar” a mente, as emoções, para dar o melhor socorro a quem necessita...e depois se surpreende de si próprio, da sabedoria, da calma, de nascer uma força, uma firmeza desconhecida... isto nos mostra que isto é possível e natural para nós.

Este trabalho exige lucidez total, se estar atento a cada pensamento, a cada emoção, a cada sensação, as percebendo, mas não se deixando dominar por elas: Perceber não significa absorver, tomar consciência não significa validar, do grau de importância, e se identificar com o objeto da percepção.... O estimulo, externo ou interno, é só parte do cenário, e usamos o livre arbítrio de vai nos afetar, o como, porque, se desejamos nos relacionar com este estimulo, ou não…mesmo que o estimulo seja uma perda importante de algo, o como vamos lidar com o fato real, é nossa escolha, que processos mentais e emocionais são mais saudáveis para nós a cada momento...
Domínio mental, emocional, dos condicionamentos, das crenças é escolha, fruto do livre arbítrio...mas também temos o livre-arbítrio de ficarmos identificados com nosso desvalor, a autoimagem distorcida de quem somos, limitados pela forma, pelo que cremos que somos e podemos...mas se evoluir pela inteligência e amor tem preço, exige esforço, dedicação, autoconsideração, carinho, auto apoio, acolhimento sem mimos, fazer companhia a si mesmos (sem terceirizar as carências internas, pois o externo não nós preenche por muito tempo, e cada vez estaremos vampirizando mais a fonte de “nutrição” escolhida).

A dadiva do livre-arbítrio é o podermos mudar a escolha a qualquer momento...se escolhemos algo ontem, que hoje nos limita, podemos mudar nossa crença agora, pela tomada de consciência, e mudarmos nosso plantio, modificando a colheita. Mas se optarmos por não escolher, a vida se encarregará de nos conduzir e iremos evoluir pelo sofrimento, pois estamos optamos por resistir à vida....
O autodomínio, a tomada de posse de si mesmo, o autocentramento, faz parte do caminho evolutivo de um candidato a Co-Criador...e se manter em paz, mesmo quando existe caos na nossa realidade, o fundo do poço foi atingido, é um aprendizado necessário...um co-criador nunca poderá sair de seu equilíbrio, por qualquer estimulo, seja externo ou interno…a serenidade deve ser seu estado Natural…sabendo utilizar a força correta, no ponto exato, na hora mais eficiente...

Apenas pelo autodomínio se encontra o estado de serenidade, de equilíbrio dinâmico, de menor gasto de energia (sem resistências, sem contenção, balanço natural) e de maior eficiência, um estado ordenado, mas não passivo. Mas para alcança-lo muita dedicação deverá ser ativada, muito esforço, lutar por si mesmo será exigido...o Estado de Serenidade não é para qualquer um, não é dadiva divina, não pode ser induzida por ninguém mais que alguns breves momentos necessários para que reconheçamos este estado, sua possibilidade, é conquista, fruto da autovalorização....
Fé ativa e passiva – Poder da crença e descrença - Somatória.

No processo de autoanalise, na busca de nos observarmos e sabermos como nós funcionamos, como reagimos aos estímulos, o que tem o poder de mexer conosco e nos tirar o equilíbrio, ou seja nos afeta, mobiliza algum conteúdo interno nosso afetável pelo estimulo, ou seja, algo que precisa que tomemos consciência para podermos modificar, já que temos o livre arbítrio de fazê-lo (ou não).
O conjunto de pensamentos, ideias, condicionamentos de respostas, de emoções, até mesmo o modo que a energia flui nas sinapses, se ativa atração-repulsão são frutos daquilo que validamos em nós, como sendo para nós, geramos nossas estruturas de crenças, nosso código interno de leis de certo e errado, de valores, que nosso tribunal “pessoal” utiliza para nos conduzir pela vida, nossa autoimagem...o que pensamos de nós é o que irá atrair nossa realidade...se nosso foco de crenças produz uma autoimagem distorcida, composta pela retroalimentação que recebemos dos outros, que nos “viam” de forma distorcida pelas suas lentes, daquilo que eles esperavam que fossemos para satisfazer as suas necessidades, faze-los felizes ( e não as nossas...). Como Narciso vemos apenas nosso reflexo na agua (ambiente), e o usamos para percebermos a nós mesmos....não valorizamos a nossa auto percepção,...nossa crença do quem somos diverge muito de quem realmente somos, e esta distorção, gera uma negativação de nós mesmos, ainda mais se tivermos o condicionamento de nós comparar, seja nos colocando abaixo destruindo a autoestima, entrando no desvalor, ou mesmo inflando o ego, nos colocando como melhores, especiais, dependendo de como este “espelhamento” distorce nossa auto percepção.

Da mesma forma, todas as pessoas com quem convivemos , que cremos serem reais, sabermos com elas são, são apenas projeções do que pensamos que elas sejam, ora realçamos suas qualidades, em outras seus defeitos, conforme nossa ótica de que gostamos ou não...aquilo que não gostamos nela, descrevemos como defeito, que ela deve evitar de ser para que a aceitemos e gostemos dela...da mesma forma, tendemos a “incorporar” as expectativas do outro, para recebermos sua atenção, seu amor, e que ele ao nos fazer sentir especiais, nos faça sentir acolhidos.

Ou seja, vivemos em um mundo de mascaras, onde ninguém percebe realmente ao outro, tem uma ideia apenas projetada dele, e nossa atuação como espelho, como estímulos da percepção do outro, gera uma pseudo realidade, e para nos adaptarmos e nos relacionarmos neste mundo de espelhos, contivemos nosso temperamento, nossa verdadeira natureza, por comportamentos baseados em crenças do que é funcional para nós, para sobreviver neste mundo caótico.
Ligamos muito a palavra da Fé com a religiosidade, mas nada tem a ver com isto, a fé não se expressa externamente, mas pode ser ativada por um modelo externo.

Nosso conjunto de crenças de quem somos, como agir, os valores que devemos demonstrar para sobreviver, são o foco de nossa fé...se nossa autoimagem é negativada, estamos nos contendo pelo medo, por condicionamentos, pela ansiedade que o futuro será de “pobreza/necessidades”, por expectativas ora exaltadas, ora frustradas, nossa fé ativada está em nosso desvalor, na nossa incapacidade de lidar com a vida, com seus desafios.
Mas se nossa autoimagem é inflada, também existem distorções e aparentemente é positiva, apenas utilizamos uma máscara que protege nossas fragilidades, inclusive de nós mesmos, também temos uma autoimagem distorcida e negativada a respeito de nós mesmos, sendo nossa real condição, jogada debaixo do tapete, bem escondida dos olhos....

Tudo o que somos, pensamos ser, o que os outros pensam que somos e validamos, fazem parte de nossa fé sobre nós mesmos... temos fé nesta visão sobre nós...
O que varia, apesar de nosso pacote de autoimagem ser constante, é o que estamos ativando a cada momento, pois também obedecemos a lei do ritmo, temos altos e baixos...e sem autodomínio, os nossos estados emocionais- vibracionais nos absorvem, fazendo com que nos identifiquemos com eles. Por isto o autodomínio é tão importante, pois permite que apesar de estarmos vivenciando uma situação em um certo nível, possamos modificar nossa consciência a ponto da auto-observação impessoal, e percebermos que fé está ativada neste momento, e termos o poder de ativar outra fé, mais adequada, mudando assim, instantaneamente todas nossas respostas padrões, condicionadas.

Se mudamos nosso foco de fé ativa, mudamos toda a realidade. Mas neste momento apenas estamos colocando energia em um ponto e desvitalizando/passivando o outro, mas não geramos uma mudança real, definitiva…desta forma as situações se repetem, apenas mudando o cenário…dependendo da energia colocada em cada crença. Se a fé nela está ativada ou passivada.
A Lei da atração, apresentada no filme “quem somos nós”, nos dá a ideia de que basta apenas ativarmos a fé naquilo que desejamos, por alguns momentos e aquilo se tornará real...mas quantos o fazem, e não tem o resultado projetado, plasmado?

Não basta apenas ter uma fé ativa, mas sim termos domínio da SOMATORIA das crenças que temos ativadas em nós. E fé é algo absoluto, e não relativa...ou se tem fé em algo, ou não... não há espaço para meia fé, para dúvidas, para “condições”...ou É ou não É, sem talvez...
Por exemplo – queremos a Ferrari, fazemos muitos exercícios de fé absoluta que a iremos ter (nem que seja para vende-la e ficar com o dinheiro), mas na somatória das crenças existe muita fé ativada nos negativando, tal como o fato de que se der uma voltinha com ela, a probabilidade de acidente é alta, de medo da opinião alheia quanto a nossa capacidade de ter uma, de forma honesta, de nossos méritos…será que merecemos, e será que bancamos mesmo termos uma Ferrari?  No total do tempo, a somatória de nossa fé no nosso valor é negativada, portanto as coisas boas não são atraídas....

O que atrai algo para nossa realidade é nossa fé ativada na maior parte do tempo....por isto é tão importante que aos poucos, com o uso do autodomínio, busquemos nos positivar, corrigindo todas distorções na nossa autoimagem, ou seja, nós aceitarmos assim como somos verdadeiramente, desidentificando da( s)  mascara(s) usadas como ferramentas de relacionamento com o mundo externo e interno, para nos identificarmos com nossa essência, com aquele que nosso espirito projetou para se manifestar cá embaixo.
Estar positivo, é se adequar não ao meio, mas aceitar a si mesmo, com todas suas qualidades, mas com coragem de assumir suas fragilidades, ao menos perante si mesmo. Qualquer desvio nesta aceitação, é negativação do autovalor, é o poder de fé ativa invertida, servindo ao mundo e não a nós.

A novidade, que explica porque mesmo aquele que faz atividades de caridade, se dedica algumas horas por dia a sua “missão” evolutiva, não tem uma vida feliz, recompensa por sua dedicação, é que na Somatória de sua Fé ativada, está se negativando, afastado de suas Essência. Na consciência pode até ter ativada crenças de bondade, atitudes boas, fraternas, mas a somatória de sua fé passiva, subconsciente de desvalor é muito maior energeticamente( vibracionalmente) falando, que traz uma realidade caótica, de desvalor.
Na positivação, vamos aos poucos, a cada mudança de crença, se aproximando de nossa essência, ou seja, nos positivando...enquanto tivermos 80-60% de fé passiva nos negativando, e apenas alguns pontos de fé ativa, seremos vítimas da realidade, que nos absorve. Podemos reparar que nas áreas onde temos sucesso, existe uma fé ativada cerca de 80-90% em nosso valor, em nossa capacidade nesta área…quanto maior o sucesso, maior é nossa fé ativada e positivada nesta área, somos mais maduros, capazes de encarar o que vier e nós apoiar...e nas que encaramos o fracasso, nossa fé ativada está no desvalor, negativada, somos inseguros, imaturos, com medo de não dar conta se algo sair da zona de conforto....

Aquele se deseja se tornar um co-criador que gera para si mesmo, e ao seu entorno, além de ter autodomínio, equilíbrio, serenidade, também precisa ter domínio sobre sua fé, aquilo que ativa o poder de atração (positividade real), e o que ativa o poder de repulsão (negativação, desvalor, medos...)
Princípio da paz versus caos

Uma vez que já conseguimos conduzir nossos pensamentos e nossas emoções da forma a manter-nos serenos, mesmo que exista o caos no ambiente, pela capacidade de nós auto observar e deixarmos de ser reativos, seja aos estímulos externos, seja as formas pensamento que vivem em nosso campo áurico, já observamos nossas crenças e onde colocamos nossa fé ativa, e iniciamos a nos conduzir a um estado de positivação, onde nos desidentificamos com a autoimagem distorcida, ou seja, já conseguimos um estado mais desidentificado da persona que assumimos para esta encarnação e seus condicionamentos, podemos ir buscar um nível acima, onde nossa Essência pode se manifestar em nós, e aos poucos nos auxiliar no processo de positivação como sendo estado constante.
Todos já vivemos momentos de paz interna, onde as preocupações do dia a dia, parecem que sumiram, nossas ligações com o caos externo e mesmo interno cederam, , Em geral foi um momento de deslumbramento, ao ver um nascer ou pôr do sol, ao observar o sorriso de um bebe, contagiados pela sua expressão, pela beleza de algo....Naquele momento  vivemos a presença no aqui e agora, nada mais tinha importância naquele momento...sem pensamentos, sem emoções, só a sensação de estar em fusão com o momento....

Mas este momento pode ser reproduzido, a PAZ PODE SER AUTO IMPOSTA, podemos mandar a mente silenciar, as emoções se aclamarem, silenciarem, a tempestade energética interna ceder…com um simples comando: ESTOU EM PAZ!
Paz não é um presente dado por alguma condição externa, nem conquista de mente e emoções contidas ao invés de educadas....

Estar em Paz é uma atitude, é FÉ ATIVADA. É crer que se pode estar em paz, não importa o que acontecer...é estar sereno, em equilíbrio dinâmico....
Estar no ESTADO de PAZ é um condicionamento auto imposto pelo domínio, pela certeza absoluta na sabedoria interna, na capacidade de ter a melhor solução seja qual for a situação, pela PRESENÇA de nossa verdadeira ESSENCIA.

Parece fácil, mas então porque não nós mantemos em paz o tempo todo- apenas porque não acreditamos na paz....acreditamos em evolução pelo sofrimento, em provas difíceis s ao invés de aprendizados evolutivos, em culpa, em pecados, ou seja temos fé ativas que nós negativam, que nos impedem do mérito de estar em paz....a ponto de quando estamos mais equilibrados, ficarmos culpados de estarmos felizes, enquanto tanta gente sofre a nossa volta....como se ao sermos infelizes, os estivéssemos ajudando, sendo empáticos na falsa humildade.
Mas entrar em estado de paz auto imposta é fácil, é obter o menor gasto de energia com a maior eficiência, é se abrir para a conexão para a Presença da sua Essência, onde o ego se torna ferramenta funcional da Manifestação do próprio Espirito, pelo qual o Poder de Criação inteligente e amoroso da Centelha divina se manifesta através de nós, para o meio, o “ordenando” e passando por nós, ordena nosso caos interno, ilumina nossa ignorância, nos regenera, devolve nosso equilíbrio ao que deveríamos estar manifestando se não fosse nossa negativação ( viver em negação ao que verdadeiramente fomos criados para serem e manifestar)

O Exercício de Paz auto imposta é uma forma de estar na Presença, se colocar como canal dela, não apenas em meditação, mas quando trabalhamos, quando estudamos, quando nos relacionamos....podemos nos tornar um Estado de paz ordenadora, pela nossa simples presença...pois manifestar paz e ser agente ordenado, não pelo que cremos que o meio deveria ser, pela vontade do ego, para formatar o mundo ao que ele deveria ser para ficarmos em paz, felizes, mas apenas sendo fonte de ordem tal como o sol, que não se impõe, mas se doa, apenas porque sua natureza é ser Sol e iluminar...
Mas porque não mantemos este estado de paz, já que ele atende as Leis divinas e ansiamos por ele?  

Começamos pela palavra ansiamos...todo que não é equilíbrio, domínio natural, mas está sob contenção, sob formatação, que gera aprisionamento de energia (estagnação) ou liberação caótica, é oposto a paz. As aflições, os dramas, o medo do futuro, as magoas do passado, são mais que apenas vazios de sabedoria, são pontos energéticos, verdadeiros buracos negros que geram caos no ambiente no entorno, atraindo energia, vampirizando o ambiente e pessoas, por suas carências, ou seja, pelo caos interno, pelo baixo potencial energético e vibratório, pela falta de domínio de si mesmo.
Paz é agente ordenadora do caos, mas não consegue se fixar naquilo que está em caos...por isto é necessário a Imposição do estado de paz , ativando sua fé absoluta na paz interna, de forma que a cada momento da paz, a Presença se faça, e a ordenação seja feita, pouco a pouco...aos poucos ficar em paz, centrados fica mais fácil, entrar na presença, e se banhar em sua sabedoria além da compreensão da mente....mas basta um pensamento de aflição, uma dúvida, para que este estado se quebre, e a Presença se afaste....ela não se impõe, é de nosso livre arbítrio nos mantermos ( ou não) na sua Presença, e este arbítrio se deve a somatória de nossa fé ativada o tempo todo, e nossas oscilações nos estados de fé, ora mais positivas, ora mais negativadas, e a energia que focamos em nós auto impor estes estados, quebrando condicionamento, desapegando da autoimagem distorcida, de nossas identificações com aquilo que cremos que fará o meio nos nutrir....apenas precisa do meio como fonte de nutrição, quem não está em paz, quem vibra o caos em algum aspecto de sua vida...pois a maior fonte de nutrição que qualquer ser pode contar é com a centelha em si mesmo, mas esta só se manifesta no estado de Paz...

Eis um bom exercício, extremamente simples de conexão...apenas decretar em si mesmo o Estado de paz....

Leis da Vida Parte III

Devido a interconectibilidade das leis da vida, em consequência, formam-se uma série de leis secundarias:

 1) Lei da Consciência:

Como a Lei da evolução é mandatória, e estamos nos movendo de um estado de potencial latente, para um de amplificação de consciência, até o estado de fusão em consciência pura, temos a consequência:

 A CONSCIENCIA NÃO ADMITE REGRESSÃO, SÓ EXPANSÃO.

 Ou seja, no momento que ocorre uma auto realização, a consciência se expande, e não mais pode retornar ao estado anterior. Tal como uma bexiga de ar, quando enchemos, ao receber um sopro, o ar penetra, causa um caos no ar já existente dentro, ocorre o choque dos átomos, e o meio busca um estado de homeostase, onde o novo estado se acomoda, até o próximo sopro, onde o processo se repete, inflação, caos e ordenação, e a bexiga vai se enchendo...a camada de separação da bexiga com o meio vai se expandindo, assim como nosso campo de consciência ao receber um novo sopro de sabedoria, mas sem limitações, apenas é gradual para não haver a cisão do ego/persona, que precisa administrar este processo.

Para tal, o sistema de integridade do ser se move, controlando o fluxo de expansão da consciência. Para o Ser manifesto, ter acesso a Luz direta do Criador pode levar a sua extinção, calcinado pela Luz. Por isto, foram criados mecanismos seguros para que possamos nos mover do estado de potencial latente, gradualmente ao de potência, pois a matéria possui limites. Uma forma de visualizar este processo é observarmos o funcionamento de uma hidroelétrica.

Há rios correndo, fluem fortes, recebendo agua de várias formas, e decidimos em dado momento gerar uma retenção, para formar uma represa, ou seja, um campo de potencial latente, energético, mas porque a agua da represa não entra em putrefação, apesar de aparentemente ser colocada em estagnação? Porque lá possui vida interna, movimentos, correntes de agua, processos de decantação e afloramento, a presença de oxigênio a nível que permita a vida animal e vegetal, que mantem a vida microbiológica sob controle, evitando o apodrecimento da agua, ou seja, a agua assume um novo estado, onde seu potencial, se volta para a vida interior, apesar de que para quem vê de fora, estaria estagnada.  Existe um fluxo de renovação constante pouco perceptível a olhares desatentos.

Porém, geramos na represa um espaço de vazão de agua, e a energia potencial da mesma é captada por turbinas, e se torna energia capaz de realizar trabalho. Mas para captar este nível de energia liberada, são necessários de equipamentos especiais, geradores, que no mesmo momento que captam, enviam a energia, em fluxo, para as redes de alta voltagem, que depois em novas estações geradoras, são transformadas até um nível de voltagem que o transformador de rua suporte, depois as cabines primarias, secundarias, até que um fio receba este potencial latente em 220V ou 110V, na nossa casa. E nela, dividimos os equipamentos de recepção pelas voltagens e sabemos que não podemos ligar um aparelho 110V em linha de 220V, que irá queimar. Da mesma forma, desde o Universo do Creador, o potencial passa por egregoras poderosos, verdadeiras turbinas captadoras, pelos mestres ascensos, e se distribuem em pirâmide da fonte até nós manifestos, porque não podemos nos banhar diretamente na Consciência do Creador sem perder a individualidade.

Estamos em um nível de ignorância, potencias latentes, que precisam ser estimulados e liberados em fluxo, para não se estagnarem. A Lei da evolução é o mecanismo que evita a estagnação, e por isto é imperativa. A energia precisa fluir, realizar trabalho, se transformar e transformar o meio que toca. Podemos, pela lei do livre arbítrio, escolher nosso papel neste processo. Podemos ser só o fio que conduz a energia, leva ela de um ponto a outro, mas não se beneficia da passagem da mesma, só transporta, ou só compartilham experiências alheias, como um papagaio, sem compreender o ensinamento. Mas podemos ser os transformadores, que recebem energia em um potencial, trabalha nas mesmas internamente, transformando, colocando sua energia no processo, e absorvendo a experiência de ser um transformador de realidade, capaz de receber um conteúdo/arquivo que a mente conceitual não é capaz de compreender, e simplifica-lo ao nível de processo para que possam se tornar lâmpadas, iluminando a ignorância, afastando a escuridão.

Muitos se enchem de cursos, colecionam compulsivamente informações, se tornam doutores em determinadas áreas, mas são como a represa, apenas tem energia em potencial, que não é transformada em fonte de energia. Vivem em um mundo conceitual, mas não se transformam pelo contato, e terminam por entrar em estagnação, devido e se manterem na zona de estarem conformados que seu limite é este, o mundo mental, e se fecham a vivencia, como se a beira da cachoeira onde irão ser recebidos pelas turbinas, temesse e fugisse de se aventurar, e voltasse as margens da represa, se apegando a elas.

Poucos, são tão curiosos que se achegam mais ao movimento que conduz a cachoeira, e se permitem a ser capturados pelo movimento consciencial e se deixam levar, se tornando transformadores, realizando trabalho, sendo uteis, pois de potencial latente, pelo trabalho de se transformar, transformam o mundo.

E este que se “jogaram”, adquiram a consciência do processo e vem repartir conosco.

A IGNORANCIA NÓS DEFENDE, O UNIVERSO NÃO NÓS COBRA O QUE AINDA NÃO PENETROU NO CAMPO CONSCIENCIAL. Mas ficar na ignorância é ser represa e ficar se estagnando.

Então cuidado com o que pedes ao Universo: “Se perdires ampliação de Consciência, o Universo inteiro irá conspirar a teu favor: Irá gerar situações onde tua consciência será expandida, mesmo que tenhas medo do processo, prefiras ficar agarrado a margem... tua alma, com seu anseio de evolução, de ampliar sua consciência será ouvida”

2) Lei da Exaltação.

O ESPIRITO EXALTA O QUE VOCE NEGA EM VOCE.

Não fugirás de tua consciência NUNCA.

Não adianta mudar de caminho, que você a encontrará como destino.

Como enquanto um conteúdo não for apresentado a nossa consciência, ou seja, somos ignorantes a respeito, ou melhor, estamos esquecidos nesta manifestação desta sabedoria, só é acessível através do inconsciente coletivo, seja geral ou individual, não podemos arbitrar sobre o que desconhecemos, e portanto não temos responsabilidade sobre o mesmo.

Mas uma vez, que em algum momento um tema já aflorou a consciência, o arbítrio se torna possível, portanto não mais somos protegidos pela ignorância. Mesmo quando optamos por ignorar o mesmo, uma vez que penetrou na zona de consciência, passamos ter responsabilidade, e o já sabemos agir melhor, ou saberíamos se integrássemos o conteúdo a nosso dia a dia.

A lei da consciência age nós obrigando a modificar o ambiente interno, tanto quanto o sopro de ar gera mudanças na bexiga, quer ela queira ou não, Transcende a vontade, é imperativo.
 
Mas então entra em ação, nossos sistemas de defesa da integridade do Ser(SDIS), que sabe que se não nós “descongelar” dos condicionamentos, iremos sofrer as consequências, sendo que nosso corpo anímico, nosso Universo celular e simbiótico também irá sofrer, se degradar em doenças ou mesmo perecer.

Para isto o SDIS gera mecanismos para nos alertar de que já sabemos fazer melhor determinadas ações: Temos CONSCIENCIA de onde estamos falhando com as Leis, mesmo que sem clareza. Não importa se negamos, reprimimos, não transformamos esta expansão de consciência- ela já ocorreu e não há como retornar ao estado anterior.

Primeiro vem os sintomas, os gritos de alerta de que há algo errado, a nível consciencial em nós:

- no plano bioenergético (astral), o que chamamos de ataques trevoso, obsessões.

- no plano psíquico, em uma sensação de estarmos perdidos, confusão mental, dramatizações, embarque em alienações internas (alucinações sobre a realidade), vitimíssimo, submissão...

- na zona áurica que chamamos de meio ambiente – a realidade nós traz a consciência, espelhada (por projeção) e EXALTADA todos conteúdos internos negados.

É um grito da consciência para que nós nos tornemos realmente conscientes, ou seja, paremos a agir de forma condicionada, observemos a nós mesmos (autoconhecimento), e percebamos a fonte de desequilíbrio, no NOSSO MUNDO INTERNO.

NADA QUE EXISTE FORA DE NÓS, QUE NÓS TOQUE, EXISTE SEM TER UMA CAUSA INTERNA.

Se está em nossa zona de ambiente, tem a ver conosco – Existe em nossa consciência e pela lei da afinidade vibratória atraímos e exaltamos, até que assumamos o Livre Arbítrio (e mesmo que optemos por não discernir e arbitrar, haverá um preço a ser pago pela omissão).

NINGUEM, ABSOLUTAMENTE NINGUEM CONSEGUE FUGIR DA SUA PROPRIA CONSCIÊNCIA.

SE SOMOS ATACADOS PELO MAL, É ATRAVÉS DO MAL QUE EXISTE EM NÓS (fé no mal, seus aspectos e no seu poder). SE SOMOS ABORDADOS PELO BEM, SERÁ ATRAVÉS DO BEM QUE EXISTE EM NÓS.

TUDO NA NOSSA REALIDADE: SOMOS NÓS, PROJETADOS E EXALTADOS PELO SDIS PARA ASSUMIRMOS A CONSCIÊNCIA DE QUEM SOMOS.

- E se nenhum dos mecanismos de exaltação nos chamar atenção, causando nosso arbítrio, o último recurso da Consciência é afetar os corpos de manifestação, através de dor, sofrimento e cada vez agravando mais, até conseguir mudar a atitude. Isto demonstra que a Lei da Consciência é “superior” a Lei da Integridade, pois é melhor para o Ser, sacrificar partes suas (ligadas a persona), para não ser desintegrado, adoecido, e muitas vezes utiliza o mecanismo de encapsulamento da parte adoecida, ou mesmo extração (tal como fazemos com um apêndice doentio).
Se algo em nossa realidade, nos atinge, nos tira do equilíbrio, tem um link interno querendo se mostra, para atuarmos. Se algo, alguém nos desperta irritação, ódio, indignação, segundo o mecanismo de exaltação, o que está sendo mostrado como oriundo de um personagem no meio, é uma parte nossa que este personagem incorporou para percebermos sua existência.

E a Lei da auto responsabilidade, deve nós levar a deixar de levar a ação do personagem como proposital, para nos ferir, para fazermos a pergunta: O que em Mim atrai tal atitude, processo, situação? Onde em mim, comigo mesmo tenho as mesmas atitudes que me incomodam tanto?
Se a pessoa apontou um fato real de algo que não está acontecendo como seria possível, um ponto de estagnação, uma atitude nossa, suas consequências, atrás do fato dela falar de seu ponto de vista, que é diverso do nosso, e o assumimos como uma crítica, ficamos ofendidos, precisamos verificar, o que em nós foi projetado que a pessoa “incorporou” e exaltou de uma forma que não podemos jogar debaixo do tapete?

Será que em nossa Consciência, já sabíamos que estávamos falhando conosco mesmos, mas negavamos nossa consciência de nossa auto sabotagem, estarmos rejeitando nossas capacidades, paralisados pelo medo de fracassar, estarmos nos traindo, negando nossa essência? Pois que se sente incomodado é a Persona/ego, que tem uma imagem de si mesmo para zelar, mas que não é real.
A essência não pode se perturbar com nenhuma informação que vem do meio externo, ela nada tem a melhorar, pois ela assume que é o que é, e que está tudo certo, para o momento existencial atual.

O lado maravilhoso desta Lei da Exaltação, é que para nossa consciência se ampliar, ela atrai, exaltando, para nossa vida, pessoas com dons que nos deslumbram, para que possamos conhecer no mundo exterior, coisas que temos em nós, que estamos esquecidos. Trazem a nossa consciência nova modos de viver, nas infinitas possibilidades, a existência e possibilidade de manifestação de certos dons, pois se reconhecemos, já conhecemos e portanto existe em nós.
Ou seja: TUDO e TODOS no MUNDO EXTERNO que me toca: SOU EU.

Podemos discernir conviver com pessoas, que quando no seu melhor, nosso melhor possa dar as mãos ao dela, e aprender a replicar, trazer a consciência o dom, desenvolver a habilidade de lidar com o mesmo, até chegarmos ao domínio.  E uma vez atingida a maestria, o potencial latente ter se tornado em potência, nossa consciência estiver amplificada neste “item”, podemos “esquecer”, para darmos foco ao próximo potencial latente a ser trabalhado.
Portanto, saímos do potencial latente, que aflora a superfície, e queiramos ou não, teremos que dedicar trabalho sobre o mesmo, até atingirmos o ponto do potencial estar ok, par o momento, e precisarmos usar nossa energia em outro aspecto também necessário ao Ser. Mas se tentarmos avançar no caminho, nos recusando a entrar em alguma porta, onde existe um potencial latente desejado pelo Ser, este retornará sempre, como um negócio inacabado, uma lição não aprendida, até que trabalhemos o mesmo.

3) Lei da Compensação
Temos consciência de uma forma de agir, que está de acordo com nossos valores e crenças, porém, pelas complexas relações familiares, por exemplo, as emoções passam a turvar a consciência.  Sabemos que os pais fazem, ou ao menos tem como objetivo, fazer tudo de melhor que saibam a seus filhos, se comprometeram perante o Espirito que aceitou a se manifestar neste ambiente e confiou neles, nas suas promessas, que seriam acolhidos e cuidados com muito amor, para que pudessem realizar o seu melhor.

Mas quando cada ser encarna, recebe uma serie de conceitos e exemplos do que é ser pai, mãe, e são condicionados, e tendem a repetir a mesma forma de educação que receberam, mesmo que tenham consciência de quanto a mesma os feriu quando crianças. Não usam está consciência para tentar fazer diferente, pois é do senso comum, determinada forma de educação. A Inabilidade de se relacionar sempre no melhor pessoal, com o melhor do outro, gera uma serie de tensões entre pais e filhos.  Os pais projetam o que os filhos devem ser, para serem felizes e tendem a impor esta visão sobre eles, gerando um comportamento contrário ao temperamento da criança, e ela se submete.
Começam os pactos de vingança- Espero que VOCE faça XXXX para que EU possa ficar com a consciência tranquila-  Mas isto vai contra a consciência do outro, que por não se SENTIR CONSIDERADO perde a consideração pelos demais, e nasce um cabo de guerra, pais e filhos ficam magoados, com raiva um dos outros, a ponto de não conseguirem mais se relacionar. O Filho para poder SER ELE precisa se afastar dos pais. Os pais não têm o filho que queriam ter, e os filhos não tem os pais que ansiavam. O ideal se choca com o real, e tendemos a nós vingar da VIDA, por ela não ser o que desejávamos.

Em nome da educação, negamos as pessoas que dissemos amar, uma serie de oportunidades e recursos.

Se não estava na área de capacidade dos pais, não capazes deste nível de amor, de dedicação, eles desconheciam como fazê-lo, são protegidos pela Ignorância. Não são cobrados pela Lei da Consciência.

Mas se sabem faze-lo, e se negam a fazê-lo, levados pelas emoções, a negação será exaltada pelo comportamento dos filhos (raiva, ódio que escondem uma profunda magoa de não serem aceitos como são), principalmente se aquilo que foi negado ao mesmo é realizado EXALTADAMENTE para estranhos, demonstrando que existe a capacidade de acolher, de nutrir e apoiar, ou seja, este modo de agir pertence ao campo de consciência e de domínio dos pais.  Apenas o mecanismo de vingança que move a energética- “Não faço XXXX para você, porque você não fez XXXX para mim. Você me decepcionou ...

A negação gerará reações que gerara abismos instransponíveis na relação, pois o amor foi desconsiderado. A relação se moveu a nível de egos e não de almas. A dor que fica em ambas partes é profunda. Fica somente a negação de si mesmo para o outro, do amor, do apoio, da orientação no desenvolver potenciais.

Tendemos a gerar compensações, se não tivemos a habilidade de fazer algo para alguém que precisava de nossa habilidade, acabamos por fazer o processo para outros, e isto é valido, se estamos fazendo o exercício para aprendermos a fazê-lo para a pessoa com a qual estamos envolvidos emocionalmente, e portanto não temos tanta lucidez, uma vez que busquemos corrigir a ação, com aquele com que falhamos, assumimos que falhamos com este, e que desejamos mudar nosso agir. Mas não como ferramenta de punição. 

Outra forma de compensação dos pais que trabalham, e por não estarem presentes, com sua atenção, tentam compensar seus filhos, lhes dando objetos que simbolizem seu amor, mimando-os, e gerando a crença de coisas matérias são substitutos do amor...e passam a vida buscando realizações materiais, status, para se sentirem vivos, amados.

 Todo momento é momento de tomar consciência e mudar de atitude, houve uma pequena auto realização, nós nos transformamos internamente, a realidade mudará instantaneamente, desde que saiamos do orgulho. O Espirito acolherá o esforço, e conspirara à nosso favor, fazendo o amor fluir de novo.

A Lei de causa e efeito não é sujeita ao Tempo, não há um período de resposta, No mento que houve a mudança de atitude, todo campo de possibilidades se ordena novamente, e a consequência já existe, apenas ainda não está manifesta.

4) Sensação de estar perdido.

Você já se sentiu perdido alguma vez? Lembre-se deste momento, o que houve? Como se sentiu, como estava sua mente?

Ao nos dirigirmos a um certo local, novo, podemos nos enganar, desviar, e para tanto geramos guias, gps....

Aceitamos que temos a possibilidade de nós perdermos, e temos medo desta situação – estarmos sem saber para onde ir.

Mas se isto é possível no mundo exterior, como acontecer no mundo Interno?

COMO ALGUEM PODER SE PERDER DE SI MESMO?

Na visão do Espirito é IMPOSSIVEL estarmos perdidos. Qualquer sensação de estarmos perdidos é uma ilusão, não é real.

Mas quando vivemos identificados com a persona, sem a conexão com a sabedoria de nosso Espirito (nosso GPS Interno, sem conversar com nossa alma, nosso guia, sem perguntar sobre o caminho para nosso corpo), podemos e vamos com toda certeza ficarmos perdidos... nós nos movemos, sem ter um proposito claro, um destino, sem saber que etapas precisamos realizar (potenciais a serem desenvolvidos), nem em que ritmo, onde obteremos “combustível” ....

Cada vez que nós sentimos perdidos, uma parte importante da persona, um aspecto nosso, ao qual estamos muito habituados, identificados deixou de existir, acabando com nossa segurança. Naquilo em que nós nos segurávamos, deixou de existir, pois em um momento de ampliação de consciência, se dissolveu e precisamos aprender a viver e a sobreviver sem ela.

É desesperador este momento de tomada de consciência:

QUEM SOU EU, SER EU PERDI ESTE ASPECTO MEU, E EU SINTO QUE CONTINUO VIVO?

Mas também é libertador, quando confrontamos o primeiro momento de medo.

Se continuo vivo, será que posso libertar mais aspectos meus, aos quais estou identificado, e ainda continuar sendo EU?

Pessoas, relações, posses vão nós deixando...todas as referências que temos se dissolvem...e continuo existindo?

A realidade vem e exalta, que não sou meu emprego e profissão, me tirando eles.

Remove a família, as pessoas nas quais me apoio para me sentir vivo e manter as identificações...

Haverá o momento, onde os potenciais latentes já estejam desenvolvidos, que todas as identificações, tudo que utilizamos como referência de quem somos, nos serão retirados.

VOCE NÃO É NADA QUE PODE UTILIZAR COMO REFERENCIA, TUA VIDA NÃO É O QUE VOCE PENSA, SENTE OU REALIZA. VOCE NÃO É NADA DISTO, MAS PODE SE MANIFESTAR ASSIM NO TRANSITORIO PARA SE SENTIR VIVO...MAS TAMBEM PODE NÃO SE MANIFESTAR E TAMBEM SE SENTIR VIVO FUNDIDO AO TODO, SEM NENHUMA REFERENCIA. VIDA NÃO É ENTRAR E SAIR DE UM CORPO MAS CONTEM ESTE MECANISMO.

VOCE É MUITO MAIS, E ESTA ALÉM DE QUALQUER COISA QUE POSSA CONCEBER.

E O MILAGRE É SEU CAMPO CONSCIENCIAL, NA ONIPRESENÇA, ONICONSCIENCIA.

 VOCE PODE PERDER TUDO, MAS NÃO PODE SE PERDER DE SI (E NEM FUGIR DE SI MESMO).

 5) Lei da mudança:

 Relembrando, se você não pode se perder de você mesmo, você tem o encontro de si mesmo como destino, e chamamos este momento como Iluminação, e como etapas as muitas pequenas auto realizações, ou expansões da consciência, cada qual o encontro com um aspecto oculto seu, onde quando você tem exaltado na sua realidade o mal, em uma de suas formas de negativação, como a negação de oportunidades, de recursos, vitimíssimo ( Como o Ser pode ser vítima de alguém, a não ser de si mesmo?), rejeições, traições, é porque CREMOS no poder do mal, e estamos submissos, alienados, omitimos ações...este se tornara real em nossa vida, pela lei da afinidade vibratória e da exaltação, até que aprendamos a REMOVER o PODER QUE DEMOS AO CONCEITO DE MAL, e transferi este PODER ao BEM, e assumir nossa submissão apenas ao Bem, a Luz, a Consciência. Nosso poder de crença é uma LEI, pois nele está nosso arbítrio.

O mal pode surgir exaltado, para que na auto responsabilidade, detectemos o mal em nós, e mudemos nossa postura, uma vez que o mal é acionado quando desafiamos uma das leis. E pela Lei da Consciência, quando nós voltamos ao Bem, ele se tornará exaltado, para que o reforcemos em nossa vida, e o despertemos dentro de nós, valorizando o Bem e removendo o valor do mal, que entrou pelo senso comum.

E o primeiro passo é compreender:

TUDO QUE ME ACONTECE, SEJA BOM OU RUIM, APENAS ACONTECE A MEU FAVOR. NADA ATUA CONTRA MIM NO UNIVERSO.  TUDO TEM UM RAZÃO A MEU FAVOR.

Apenas precisamos a aprender a mudar nossa visão de realidade, testar mil pontos de vista sobre um fato, até compreender que ele não é real. Somos nós que damos o poder de Crença: Isto é real. Sem isto, tudo é apenas um sonho, pode ser mudado a qualquer momento.

Assim como quando sonhamos, e sabemos que estamos sonhando, nosso corpo físico descansa, não muda sua bioenergética, não emite adrenalina, nem corticoide, pois não deu o poder de realização ao sonho. No sonho percebemos que somos mais corajosos, não há medos, e podemos mudar o cenário a qualquer momento...e se tiver muito dramático, um pesadelo, sabemos que basta acordar...

Tudo que vivemos, pensamos viver, sentir, e que nós dá o senso de existência, é apenas um sonho ao qual nós nos identificamos e nos submetemos, na crença que não podemos mudar a realidade. Somos nós, com nosso poder de manifestação, o tornamos real para nós. Validamos e nos aprisionamos nele. Mas é apenas uma das infinitas possibilidades de forma de viver que existe, Todas tem seu valor, seu aprendizado e desenvolvem potenciais latentes, e geram aumento de consciência naquela área de manifestação.

Quando nos expomos a pessoas que vivem em outras culturas, crescidas com outro campo de valores e crenças, e veem o mundo de uma forma diversa da nossa, Nós desafiam a rever o que chamamos de realidade, de certo e errado, e de pecado.

O único pecado que comentemos é contra nós mesmos, quando nos colocamos no tribunal, nós nos multiplicamos em juiz, advogado de defesa, promoter, réus, testemunha...e o veredito é da punição e não do acolhimento de nossa ignorância, do aprendizado, a serviço da evolução, da tomada de consciência.

 A VIDA TE TRATA COMO VOCE SE TRATA. VOCE É A LEI ABSOLUTA, O DEUS DO TEU UNIVERSO.

O QUE EXISTE NO TEU UNIVERSO, VOCE VIVIFICA, PELO SEU ARBITRIO, EXISTIRÁ NA SUA VIDA.

Ai fica fácil mudar a realidade.... Está ruim, tire sua força de crença dela: Isto é um sonho ruim....

Como faço para ter um sonho melhor...me torno um Ser melhor...pois o sonho é apenas o reflexo do que sou, de como me manifesto. Repare como os sonhos da noite, refletem de forma simbólica, tuas ações do dia a dia. Por exemplo, alguém sonha que pega um elevador, e este só se move na horizontal: o quanto esta pessoa faz mil coisas no dia a dia, na horizontal, mas nada faz com sua espiritualidade, não permite que seu espirito se manifeste nas ações.  Então o sonho também serve ao mecanismo de exaltação. Então se a realidade serve ao mesmo mecanismo, também pode ser apenas um sonho, pois além de todas referencias, da forma, ainda Existimos.

No sonho lucido, na projeção consciente, somos os agentes da mudança- em nosso arbítrio podemos mudar tudo... somos o sonhador, que sonha... e além do sonhador, somos “algo” que existem sem referências.
                                                    
Mudar o mundo externo não é possível, as se mudar dentro de si, pela lei da consciência, se expandindo, evoluindo...tudo a sua volta vai mudar...

Se você vive bem, teu Espirito vive bem. Então teu Espirito quer que você seja feliz, pois ele se realiza a través de você. Confie nele, o perceba como um guarda-chuva que te abriga sempre, e sempre te dará o melhor se caminhar com ele. Veja a persona como uma criança que se abriga no colo da mãe( alma- Lua), protegida pelo pai( Espirito-Sol).

Energias como Indignação, não aceitação da realidade, implicância (exacerbação no Fogo) como causa de doenças.

Na nossa sociedade, temos a tendência de acionarmos a energia de indignação como sendo algo positivo, desejável até, como sendo o não estar conformado com determinada situação, pois CREMOS que ela deveria ser diferente.

Ficamos indignados com o governo, com o transito, com tudo que não nos cause conforto, não atenda nossas expectativas, e entramos em um campo vibracional do inconsciente coletivo dos indignados – nossa indignação se liga e soma, sendo amplificada pela energética da hologpensene (conjunto de vibrações semelhantes de formas pensamentos, carregadas de emoção (ectoplasma e magnetismo), que nos aprisiona.

Mas o que é Ser Indignado?
A palavra é formada de 3 partes: In= não+digno+ação, ou seja, significa a existência de uma ação não digna.
E o que é realizar uma ação não digna? E o que é ação digna?
O que é Dignidade, e quais seus sintomas?

Vamos ao dicionário:
Dignidade: Característica ou particularidade de quem é digno; atributo moral que incita respeito; autoridade. Maneira de se comportar que incita respeito; majestade. Atributo do que é grande; nobre. Ação de respeitar os próprios valores; amor-próprio ou decência.

Indignidade: Baixeza, vileza: cometer uma indignidade. Injúria, afronta. abjeção, aviltamento, baixeza, infâmia, rebaixamento e vileza

A dignidade, o respeito, a consideração a si mesmo e aos outros, a fraternidade, amor próprio são características que se originam em uma estancia superior ao falso ego/persona. Um rei pode ter realeza, mas não ter ações dignas....

A dignidade é um dom da alma, faz parte de seus sensos natos, é um temperamento, um modo de agir que mantém a integridade do Ser, se apoia em valores espirituais. E apenas um Ser que conhece e cultiva em si mesmo a dignidade, pode reconhecer a dignidade do próximo e honra-la.

Mas em geral conhecemos e sabemos reconhecer a sua não existência, e vibramos na negatividade da mesma, na indignidade.... É nossa dignidade tentando se projetar no mundo externo para ser percebida e resgatada. E quanto mais nos incomoda as ações das pessoas, mais indignados ficamos, mais a nossa dignidade está lutando para florescer.

É um poder que está invertido...sai ao mundo e nos agredi, para que mudemos nosso comportamento. Um Poder Espiritual, de Alma, um recurso para vivermos bem.
E quem inverteu este dom, este poder, que ele vem atuar contra nós?

Nosso orgulho, vaidade, as pretensões, as expectativas, as ilusões, a negação de aceitar a realidade tal como ela é (incorformação- ação de não estar conforme- conformado- com a forma de...), ou seja, as distorções causadas pela nossa identificação com o falso/ego, com aquilo que não somos.
Portanto, podemos resumir: Dignidade vem da alma, indignidade do Ego/Persona
Mas o que aciona em nós a Atitude de Indignação?
Percebemos algo no mundo exterior, na ação de uma pessoa, ou um grupo, que Não está CONFORME aquilo que ACREDITAMOS ser o CORRETO.
Ou seja, DISTO daquilo que desejaríamos que fosse a realidade.
Ou seja, o que é real, de fato está acontecendo não corresponde a nossa idealização, as nossas ideias sobre certo tema.  

Existe uma Não conformidade entre Real e Aquilo que nos AGRADA.
Uma forma de percebemos que não estamos com ambos os pés ancorados na realidade é o uso do tempo verbal do pretérito imperfeito…gostaria, queria, devia ser.…todos indicam a nossa não aceitação de algo real que está à frente de nossos olhos....

Percebo, mas não aceito – Entro em indignação. Há um CONFRONTO REAL vs IDEAL.
E esta mobiliza uma energia muito forte de raiva, a qual MODIFCA todo nosso organismo…é o fogo que sobe solto, sem controle, é adrenalina nos inundando, todos os hormônios entram em atitude de defesa (fuga-confronto-fingir de morto (omissão).

A Indignificação é, portanto, uma ENTIDADE do VENENO, que envenena todo nosso organismo, o corrói, corrompe nosso equilíbrio dinâmico, nos retira de nosso centro, e ao desencaixarmos saímos de nosso melhor, e entramos na vibração de nosso pior…e o preço pago é atrairmos o pior do alvo da indignificação, pois ele será reativo, pela lei da atração dos semelhantes, iremos atrair agressão, caos, e contaminaremos todo o ambiente a nosso redor com VENENO.
Podemos observar ambientes que por serem espiritualistas, voltados a cura, que por vocação, deveriam ser Solo Sagrado, plenos de paz, ordem, esperança, energias curativas, onde apenas por adentrarmos nele, já nos sentíssemos melhor, se tornam extremamente caóticos, danosos, densos, se apenas uma única pessoa entrar no movimento de indignação- Ela inunda o ambiente do fogo exacerbado, como se colocasse todo seu desequilíbrio emocional, um suro sulfúrico ígneo, em um balde, e o jogasse na cabeça daquele que é alvo de sua indignação. E este veneno é espargido sobre todos no ambiente....
Todos nós temos fases onde temos uma energia ígnea maior, um impulso de ação mais intenso, mas se não tivermos autoconhecimento adequado, ao não percebermos que temos mais vitalidade buscando vazão, nos tornaremos verdadeiras panelas de pressão, prestes a explodir a qualquer coisa que nos incomode...
Quem se conhece, tem autodomínio (que é diferente de controle, que é tentar sufocar a expressão da força, jogando a debaixo do tapete), irá reconhecer que seu fogo está a mais, e irá direcionar esta energia para alguma ação positiva, acompanhando – a, lucido.

Em geral, o homem, mais sulfúrico, encontrara rápido alivio fazendo atividades de desgaste físico, seja em academia, jogando futebol ou outro esporte que lhe dê mais terra... a mulher poderá gastar está vitalidade extra, seja em atividades físicas (Terra), caminhando, ou algo que traga em conjunto a ativação de sua parte mercurial, sua criatividade (agua, ar).
Vamos lembrar que excesso de fogo, em uma pessoa que já é rígida (terra em desequilíbrio), que não sabe se adaptar, não tem jogo de cintura, sente pânico ao sair da zona de conforto, se tornará agressiva ao extremo, pois não terá discernimento do ar, será uma rocha problemática, que impede o fluxo da bioenergética interna, o que gera doenças graves.

Um dos responsáveis mais comuns deste excesso de energia ígnea, é o sedentarismo, pessoas que sempre fazem as mesmas coisas, nunca saem de sua zona de conforto, chegando a ter vidas mais reclusas...em pessoas que eram extremamente ativas, realizadoras, que perderam o emprego e não sabem redirecionar esta energia antes gasta na vida profissional...e a frustação profunda, o ódio, são consequências desta indignação, da não aceitação da realidade tal como ela é.
Uma forma de lidar melhor com a REALIDADE é ter CORAGEM de encara-la tal como ela é, como ela pode ser no atual momento, e sermos capazes de DESAPEGAR de nossas IDEALIZAÇÕES. Se permitir a ver a realidade tal como ela se apresenta, pedindo ao Discernimento, a Consciência do Ar levar os véus de Maya para longe e para a agua dissolver nossas ilusões, e a terra nos ancorando na vida tal como ela se apresente.

Mas a indignação também tem uma função positiva, pois sem esta energia de impulso, de raiva, de não conformação a uma atitude, situação, ao gerar em nós uma atitude de dignificação de nós mesmos, discutirmos conosco mesmos nossas relações, o propósito de nossa vida, nosso caminho, refletirmos e mudarmos aquilo que não está adequado.
A indignação não deve ser contra algo externo, algo que não se adequa ao nosso desejo, mas deve ser UMA ATITUDE INTERNA, de reflexão:
Onde não consigo me adequar, me adaptar à realidade externa? Qual é mina inabilidade? O que não aceito de forma nenhuma, que me revolta quando vejo?

Se mexe conosco internamente, mobiliza energias, é porque temos a mesma energética como negócio inacabado dentro de nós. Se não tivermos o link em desequilíbrio, o fato externo não nos tiraria do equilíbrio- perceberíamos, mas não nos impressionaríamos, não absorveríamos...O QUE NOS PERTURBA TEM A VER CONOSCO (Internamente).
No início comentamos que DIGNIDADE é dom da alma, e se fomos perturbados, saímos de nosso encaixe, perdemos a conexão com a nossa alma, e, portanto, com a sabedoria de nosso espirito- Ficamos sós, perdidos, a mercê das holopensenes...

Mas retornar a alma não é simples...a dignidade só se apresenta a quem não se submete a ninguém, não tem atitudes servis, a quem não rasteja mendigando migalhas de reconhecimento, de carinho....
Quem é digno, se dignifica assume seu valor, seu poder interno, tem domínio de seu campo áurico, não permitindo que holopensenes negativantes o invadam, portanto está lucido, atento a si mesmo o tempo todo....

Ser digno é ser humilde e não se comparar a ninguém, ser que verdadeiramente se é, nem mais, nem menos, apenas original, único, diferente...Ser o Deus dentro de seu próprio Universo...o que só se consegue encaixados, alinhados com a alma e espirito.... Iguais em equanimidade, valiosos perante Éfeso exatamente pela nossa unicidade….
Trocas equivalentes, compartilhar, contribuir, multiplicar, honrar, abençoar, agraciar, gratidão, empatia, consideração, respeito ao outro como um igual, amorosidade são dons da alma, são Naturais nossas.
O que não é natural a negação de quem somos em essência, para nos formatar em modelos socialmente aceitos, trocando nossa liberdade pela prisão de comodidades, de migalhas de consideração, de respeito, de acolhimento...é por força do habito social, querermos competir e sempre levar vantagem sobre o outro, ser o mais “esperto”, se aproveitando da amorosidade de outras pessoas, e buscar as submeter.

Quando vivemos pelo falso ego, temos alguns mecanismos que nos distraem>
O da Transferência, existe quando para não assumirmos nossa autoresposabilidade pelas nossas inabilidades e limitações ( pois não as aceitamos em nós, as negamos),responsabilizamos os outros pela nossa infelicidade, principalmente as pessoas de quem gostamos, pois para “comprar” o afeto, a aceitação delas, deixamos nosso posto de dignidade e nós fizemos de pequenos, infantis, incapazes....nos submetemos a eles, e lhes demos de bandeja nosso poder, e ai ficamos indignados com os mesmos...e esquecemos que fomos nós que não tomamos conta do nosso poder, ou seja, tivemos uma atitude não digna conosco mesmos.

Porém o pior é o da compensação, ao nos rebaixarmos, nos submetermos, a nos sentirmos pequenos, inferiorizados, criamos uma armadura de fortes, firmes e decididos, de quem sabe o que é certo e errado, e que nada que coloque em dúvida está falsa fortaleça é admitido....e se surgir algo na realidade que nos faça perceber a fragilidade, ou ela ameace a se expor ao mundo, tendemos a deixar que a Indignação que sobe explodir sobre quem pode nos expor...tentamos manter o controle do ambiente, das pessoas, as limitando, impedindo que ela se expressem, que se manifestem, as vezes até as mandando calar a boca, tentando reduzi-las a nada, apenas para se sentir poderoso...aquele que precisa dominar a realidade para a adequar  as suas ilusões egoicas, na realidade é uma pessoa extremamente frágil, sem poder.....humilha para não se sentir humilhado...fere para não se sentir ferido...pratica bulling, sempre diminui a todos a sua volta.... Mas faz isto em nome da Indignação, como se fosse algo nobre, positivo...afinal ele apenas está ajustando a realidade a suas ideias, que são as mais corretas possíveis....
É claro que podemos e devemos agir em um ambiente onde existe caos, não é funcional, buscando faze-lo evoluir, mas não por imposição, submetendo os demais, mas sim pelas ações que dignificam, que valorizam a ação, de reconhecimento, de respeito ao direito do outro ser quem é e ter o seu jeito de fazer as coisas, a consideração pelas suas inabilidades, e limites, ajudando-o a desenvolver-se, levando-o a evoluir.

É elogiando, não criticando... é valorizando e não desconsiderando...é ter maturidade para receber alguma indicação de algum ato não digno que estamos realizando, que por condicionamento, por ser culturalmente aceito, nem nos apercebemos de que não era digno nem de nós, muito menos ser realizado sobre outra pessoa, quando realizamos um ato na inocência, no egoísmo que desconsiderou o respeito ao direito do outro, a falta de consideração.
Mas vamos ao aspecto menos nobre da indignação: a implicância.     
Uma indignação lucida, sob domínio, pode ser libertadora, transformadora e evolutiva.

Mas crescemos sendo formatados pelas críticas, e criticar se tornou habito, ou melhor, um vício condicionado…quando a gente percebe já criticamos o ato de alguém…mas na realidade a energia por traz desta crítica é a da indignação: a pessoa não está agindo, nem sendo quem eu ACHO que ele deveria ser, PARA ME FAZER FELIZ, CONFORTAVEL....
Não é lucido, é um incomodo expresso, na compensação: Se você não é como eu quero – não te amo, não te dou XXXXX...as barganhas egoicas....ou você se submete ao meu modelo, ou você não me agrada....e o pior, são decretos do tipo : Só serei feliz quando você estiver feliz ( típico entre pais e filhos) e...e ai, oprimimos ao outro para o modelo que nós achamos que ele vá ser feliz...mas ele só poderá ser feliz se for do jeito dele....é uma cruz muito grande para ser imposta sobre os ombros alheios...ele ser responsável por nossa felicidade ( e não nós mesmos).

Atrás da indignação, das críticas, existem um vício verbal, uma forma autônoma, que tem vida própria, uma ameba que sempre estão proliferando em nosso laríngeo, com o comando de diminuir ao outro, para que nós nos sintamos poderosos, e que tentemos manter a realidade sob controle, preservando a todo custo nossa zona de conforto (mesmo que esta seja desconfortável, pequena, de escravidão, preferimos a segurança da gaiola, do que a liberdade de voarmos) …estamos sempre sendo IMPLICANTES....
Implicamos sem motivo, tudo e todos são objetos de implicância…nosso modo de pensar é implicante....

Implicar significa se ligar, se impressionar, absorver, e se incomodar...e reagir contra uma possível invasão, invadindo o outro antes....
Cada Ser recebeu do Creador o Livre arbítrio, o direito de escolher onde se coloca, no que crê, no seu ritmo evolutivo, nas suas priorizações…mas você já se perguntou:

SE TENHO LIVRE ARBITRIO, TENHO LIBERDADE DE ESCOLHAS?
Estranho separar os dois itens? Aparentemente falam da mesma coisa....

Mas não são…não temos liberdade de escolhas, pois nós mesmos nos limitamos...na nossa zona de conforto, na nossa ignorância...quanto menos a consciência sobre si mesmo, menor a liberdade de probabilidades disponíveis para escolhermos qual é a melhor para nós....
Os sonâmbulos, vivem sem praticar sua liberdade de escolha, se deixam carregar pelo meio opressivo, se colocando como vítimas, injustiçados....e preferem a dependência, serem conduzidos sem fazer o uso de seu livre arbítrio, sendo uma “marionete”  de alguém que tenha mais poder ( ou seja, nós nos colocamos em uma atitude não digna conosco mesmos, de submissão), ou seja nosso marionetes de nossa mente descontrolada, das emoções sem domínio, da nossa ignorância, de nossa falta de maturidade, de lucidez.

Uma criança pequena pode ter o desejo de fazer uso de seu livre arbítrio, mas por seu próprio bem, limitados o campo de ação de suas escolhas ao que é seguro para lá. Nunca daríamos a ela gasolina e um fosforo, pois, a maior probabilidade seria dela se queimar...ela não tem maturidade, vivencia suficiente para lidar de forma segura, evolutiva, e deve ser protegida dela mesma...
Mas temos a tendência de não respeitarmos o livre arbítrio, a capacidade e liberdade dos demais em fazer suas escolhas....parece que apenas o nosso modo de ver a vida é o correto....pode até ser, mas ele só serve par nós, e quem deseja conviver em grupo precisa aprender a ser tolerante, a deixar que os demais também participem das escolhas, não apenas se submetam....mas nossa falta de capacidade amorosa, nosso egoísmo, utiliza a IMPLICANCIA como ferramenta de controle, de poder de domínio e submissão do outro. As vezes nos aproveitamos do poder e responsabilidades que alguém delegou a nós, para ativar este mecanismo....

E aí, alguém age de forma diversa do que faríamos....
Lá vamos nós implicando com ele, com ação que não dignificam o ser, o criticando em público, o desvalorizando, e começamos a implicar com ele constantemente…e sem percebermos a implicância se torna BULLING...

E se a relação existe uma necessidade de sobrevivência de um, e o poder do implicante em lhe pagar o salário, a vida daquele que recebe os baldes de lixo emocional da implicância nas costas e tem que se submeter a eles, são atitudes que não dignificantes a nenhum dos dois, portanto trata-se de atitudes involutivas, da emissão de oncuras, que um dia irão retornar com este comando sobre nós mesmos...e ai a gente vai reclamar de obsessão, das vozes na cabeça implicando conosco....e o inferno está preparado....
Lembrando: A vida nos trata como nós nos tratamos...

Quem implica com todo mundo, implica consigo mesma...
E viver “dentro” do implicante é condenar nosso corpo ao inferno, o umbral mais denso, cheio de vozes implicando, criticando...o famoso capacete de miasmas, de formas pensamentos com o comando de nos tornar escravos....

A cada implicância, existe uma reação bioenergética...emitimos hormônios de defesa, e uma serie de ENTIDADES DE VENENO interno.
E aí o sistema digestivo que se vire em Digerir nossa indignação, de nossa implicância...

O Fígado em purificar o sangue contaminado com a energia da implicância (lembrando que a agua carrega consigo a memória do comando e irá atingir todas células).
O pâncreas que se vire para lidar com tanto amargor pela vida, com a falta de prazer, de doçura, causando um desequilíbrio da insulina e consequentes hipoglicemia e/ou diabetes...

 A vesícula tendo que preparar ácidos para esta digestão, e ao não conseguir gerando cristalizações, encapsulando em pedras a energética da implicância.
O pobre do rim tendo que filtrar todos estes venenos, purificando o sangue...e não dando conta, pois o vício da implicância mantem o corpo envenenado o tempo todo, sem descanso...

As articulações não conseguindo articular tanta rigidez, excesso de terra com excesso de fogo, se enrijecendo.... Inflamações causadas por esta energia de estagnação, de não fluxo...
A face, o sistema que rege nossa “mordida, a nossa expressão ao meio, a agressividade contida (implicância interna não expressa, vulgo sapos engolidos que descem arranhando a garganta), o ranger de dentes noturno, a quebra de dentes pelo excesso de fogo e rigidez....

A pressão alta, pois estamos sendo nos oprimindo, nos pressionando, com os deveria...o falso perfeccionismo, as idealizações que temos sobre nós mesmo, o desrespeito a nosso limites e capacidades...
Na mulher, a expressão de seu poder está ligada ao chacra laríngeo, causando as doenças de tiroide, e nos órgãos sexuais, são de forma distorcida, veículos da submissão do feminino, as doenças e mal-estares do ciclo lunar. O homem expressa suas relações com o poder distorcidas com problemas no chacra explenico, os hormônios das próstatas, que também se refletem na sua atitude na expressão no mundo (a distorção do que é ser homem, ligado a vida produtiva).

Creio que podemos perceber como nosso vicio em sermos implicantes, em sempre estarmos tentando ajustar as situações, as pessoas, para sob nosso controle, para que possamos nos sentir confortáveis, é extremamente danoso a nosso organismo, a nossa vida...
E o quanto não tempos lucidez, que sempre estamos implicando com algo.

Fomos criados com implicâncias diárias, deste as pequenas, até as mais graves, as críticas, frases do tipo: você não é capaz, deixa que eu faço...se não fizer como eu faço, não me serve…criança não pode se meter em conversa de adulto…e mil outras frases que absorvemos quando pequenos, e que nossos pais também ouviram quando pequenos, e que sem lucidez, repetiremos por condicionamento....
Precisamos perceber o que fazemos com nosso PODER DE VERBO:

Ele está sendo usado de uma forma a DIGNIFICAR a nós mesmos?

Ou está sendo usado em ações não dignificantes:
E nem vamos olhar nossas atitudes com o outro no primeiro momento>
Vamos observar como nós nos tratamos: O quanto implicamos:

- com nosso corpo, o como o enlouquecemos com nossos processos mento-emocionais loucos...o quanto o desvalorizamos, nossa morada no planeta, da qual dependemos totalmente, ou seja nossa alma, nosso Espirito estão submetidos a ele para se manifestar, pois é dele o ectoplasma, o magnetismo. Ele é nosso herói, um sobrevivente, pois suporta e tenta se manter e regenerar todos nossos desmandos, as entidades de veneno que jogamos nele...que belo alquimista ele é, apesar de nós morarmos nele....
Mas estamos sempre implicando com algo...porque acumulou algumas gordurinhas, ou porque está magro demais, pelo envelhecimento (consequência do árduo trabalho que om obrigamos a ter.), porque uma roupa não veste bem, pelo tipo de cabelo, e pior na revolta contra a vida, dizemos que não mais queremos viver (se for para não viver do jeito que quero, prefiro não viver...) querendo controlar a vida, ao invés de deixar que a vida nos conduza....

- Com nossa casa.... Nosso lar, refugio..., mas sempre damos um jeito de implicar com algo...um móvel com um pouco de poeira, um objeto que foi movido de seu lugar…a cor das paredes, enjoamos dos moveis…e nesta implicância infernizamos aqueles que moram conosco....

- Nosso veículo, expressão de nossa liberdade de ir e vir...o quanto implicamos com seu desgaste, com as despesas ...e esquecemos de valorizar o conforto que nos fornece...
- Nosso Valor…raramente nós nos elogiamos, damos valor a uma vitória, às vezes, um simples sorriso que demos que foi capaz de melhorar o dia de alguém…nunca nós valorizamos, reconhecemos, consideramos...só valorizamos o que não temos...e informamos ao Universo que nada que temos tem valor...que só damos importância a falta, e geramos um ambiente de falta na nossa vida...

- O quanto implicamos com nossas emoções, nossos sentimentos... cheios de deveria ser..de contos de fadas...príncipes e princesas encantados, que viveram felizes para sempre....
- Implicamos com nossa mente concreta, a inundamos de informações que nunca vivenciaremos, não usaremos...a sobrecarregamos, pois confundimos conhecimento com poder…e o falso ego faz morada no campo mental....

E aí, que tal você observar onde estão suas implicâncias e trabalhar para reduzi-las?
Tanto contra você mesmo, como com os outros?

Isto será si nomino de Saúde e de prosperidade.
Você prefere ser Feliz ou ter Razão?