Princípio
da Posse interna (Mente, emoções e subconsciente) até a Serenidade
Muitos dedicam sua vida para obterem posses no mundo
externo, para dominar objetos, obter qualidade de vida, status, mobilizados
pela necessidade de negociações no mundo exterior para suprirem suas
“urgências” sejam básicas de sobrevivência, sejam as carências emocionais, de
valor, compulsões, “vícios”, tudo que lhes traga a sensação de bem estar, mesmo
que sejam distrações daquilo que realmente é importante na vida, o que os
levariam a evoluir, a ter conquistas não momentâneas, mas para a eternidade.
A maioria prefere o conforto, o bem-estar imediato, do que
investir suas forças em prol de um estado vibracional melhor permanente. Isto
ocorre, porque o corpo, um equipamento pertencente a Gaia segue a Lei do menor
gasto de energia para a melhor eficácia, e a “preguiça” vem com a função
positiva de se economizar energia- ou aquilo que fazemos tem um verdadeiro
valor para nós, ou relutamos a gastar energia para tal.
Muitas vezes nos obrigamos a fazer coisas para esconder de
nós mesmos a preguiça, ou seja, a falta de verdadeira motivação. Dedicamos
pouco esforço em prol de um objetivo, e já o qualificamos como sendo o
suficiente, mas será mesmo?
Se realmente decidimos pela nossa evolução, por aproveitar
todas as fartas oportunidades colocadas à nossa disposição para resolver alguns
aprendizados não efetuados, negócios inacabados, migrar de uma forma de vida
condicionada pelo medo, pela negatividade a respeito da vida e de nós mesmos,
para uma vida mais positiva, mais feliz, tranquila, o que nos impede de lutar com
unhas e dentes por este objetivo, fazer dele uma prioridade absoluta em nossa
vida, e limitarmos a energia (tempo/esforço/dedicação/disciplina/concentração...)
que gastaremos em busca destas conquistas que serão benefícios não só para nós
como para nossas próprias novas encarnações, um fruto eterno?
Na mente consciente, assumimos que desejamos evoluir, que é
uma prioridade, mas não agimos de acordo com esta decisão. Usamos nosso livre
arbítrio para esta escolha, mas não colocamos atitude na mesma - Porque? Onde
estão nossas resistências?
Assim como muitos decidem que na segunda irão começar a
dieta, mas nunca começam, ou só o fazem quando a sobrevivência entra em risco –
qual o mecanismo envolvido?
Queremos o benefício da conquista, mas não queremos
trabalhar para ter o mérito da mesma, como se bastasse desejar, que ela cairia
do céu....quando crianças pequenas, pareciam que as coisas caiam dos céus,
trazido pela mãos dos responsáveis...a comida, a higiene, roupa limpa,
aquecimento...e com sorte até um colo constante, aconchego...sem esforço maior
do que apenas o choro....no útero, nem precisávamos chorar, tudo estava a nossa
disposição...mas a realidade vai mudando, temos que realizar esforço, trabalho
cada vez maior para obter o suprimento de nossas necessidades, o que deveria
educar nossa mente, e nossas emoções levando-nos gradualmente a nos adaptar as
dificuldades da vida, ao valor do trabalho e sua recompensa, a conquista de uma
melhor liberdade na medida que assumimos maiores responsabilidades.
Mas, por algum motivo, não aprendemos a dominar nossos
processos mentais e emocionais durante o crescimento físico, não ”amadurecemos”,
pois nos encantamos com a nossa capacidade de imaginar, e nos perdemos no mundo
das ideias...nos tornamos servos de nossas mentes e emoções, dos dramas, das
excitações, das variações emocionais que
nos faziam nos perceber vivos, com necessidades, e com nossa criatividade,
aprendemos como manipular o mundo para termos nossas necessidades
supridas...mas nossa mente, nossas emoções também nos manipulam, gerando
condicionamentos, respostas padrões aos desafios da vida, e por nos derem
segurança nos apegamos a eles...estes nós dão uma falsa sensação de estarmos
vivos, vivendo intensamente, quando estamos aprisionados a rotinas, a zona de
conforto ( conformação), na vida confortável dentro dos nossos limites auto
impostos pelos nossos processos mentais-emocionais.
Não só o consciente nos escraviza, mas o subconsciente mais
ainda, pois nele residem todos os automatismos que validamos durante a vida,
que dão a sensação de conforto e segurança que nossa contraparte animal tanto
gosta....a fartura da vida moderna, onde basta dinheiro para suprir nossas
necessidades, nos tornou preguiçosos, pois para sobreviver não mais necessitamos
trabalhar, basta ter muito da moeda corrente de troca, não importa como a
obtivemos – perdemos nossos valores, na ilusão de podermos comprar tudo, até
nossa evolução....nos tornamos vítimas de uma sociedade que privilegia as
distrações, a vida fácil, a conquista “comprada”....
Mas, assim como não mais precisamos dedicar horas em
plantar e colher debaixo do sol escaldante, da chuva, e ficamos com tempo
ocioso, nossa capacidade de imaginação tem “tempo” para fluir....focamos muito
no mundo externo, mas nada no nosso mundo interno, que é o único mundo que
temos o poder de mudar, de dominar...ficamos viciados nos estímulos do mundo
exterior para nos sentirmos bem....e as vezes, olhar sinceramente no espelho, e
olhar coimo vivemos pode gerar uma dor enorme, pois tomamos a consciência de
que não estamos evoluindo, somos folhas soltas ao vento, que não sabem para
onde vão...totalmente submetidos as intempéries de nossa mente e emoções, sem
nenhum domínio, sem segurança...em muitos aspectos estamos CONTIDOS, aprisionados
em nossa própria autoimagem, sem forças para a mudar, pois não aprendemos a
trabalhar duro...agora que temos tempo para nos dedicar a evoluir, nossa
“preguiça” nos impede de agir a nosso favor...preferimos nos distrair agindo no
mundo exterior, mesmo que percebamos que sem resultado, a agir no domínio de
nossas emoções, de nossos processos mentais, mudando o que nos faz sofrer.
Fomos condicionados a agradar a todo mundo, contendo nossas
próprias necessidades, nossos impulsos, nosso temperamento, para sermos
aceitos, supridos e amados. Aprendemos a servir ao mundo, mas não a nós mesmos (primeiro
os outros, e apenas se sobrar algo, se tem direito a algo...), a viver “mendigando”,
ou seja, nos desvalorizando...ou seja, se não temos valor, somos inadequados,
incapazes para que investir em nós mesmos?
A inversão de valor é necessária, para começarmos o
processo de autodomínio - Se não CREMOS que podemos mudar, que temos muito
valor, que vale a pena investir em nós mesmos, porque o faríamos? Mas de forma
lucida, a única verdadeira pessoa que tem valor para nós, 24h/dia, eternidade
afora, somos nós mesmos...todo o resto tem prazo de validade, irá entrar em
nossa vida, mas também irá partir: Só temos a nós mesmos, então não investir em
nós é “fata de inteligência, é ignorância”. E se Iluminação é terminar com a
ignorância, podemos começar a quebrar a “preguiça”, nossa crença de que vale a
pena nos esforçar a favor de nós mesmos...que somos o ser no mundo que mais
merece nossa atenção, que batalhemos arduamente por ela- Nossa jornada do Herói,
é resgatar nosso próprio valor, e neste caminho deixarmos de ser “vitimas” de
nossa própria mente e emoções negativantes...
Ai percebermos que ao mudar nossa estrutura de crenças de
valor, junto com a decisão de agir de forma evolutiva sobre nós mesmas, vem a
atitude de assumirmos o controle de nossa vida, saindo do papel de vítimas para
o de co-criadores, e para isto precisamos observar nossos processos mentais,
emocionais, e com a consciência de que temos o PODER de Mudar TUDO, aqui e
agora, basta mudar nossas crenças, e que o único preço a pagar é o desapego da
nossa autoimagem distorcida, preguiçosa, na qual não vale a pena investir, para
tomar nas mãos as rédeas da própria vida, assumindo a responsabilidade por si
mesmo, amadurecendo...
Aos poucos vamos percebendo que geramos uma multidão de
formas pensamentos a nossa volta, que resistem a mudança, elas não querem abrir
mão de nos dominar, se impõe, mas com esforço constante, firmeza na atitude,
aos poucos fazemos os descondicionamentos, e nossa mente se torna uma ferramenta
muito útil na nossa evolução...da mesma forma, ao aprendermos a educar nossas
emoções, podemos chegar a um ponto de autodomínio de estar em paz, mesmo que o
mundo a nossa volta esteja em caos...quem já socorreu algum acidente, já
percebeu o quanto é instintivo “desligar” a mente, as emoções, para dar o
melhor socorro a quem necessita...e depois se surpreende de si próprio, da
sabedoria, da calma, de nascer uma força, uma firmeza desconhecida... isto nos
mostra que isto é possível e natural para nós.
Este trabalho exige lucidez total, se estar atento a cada
pensamento, a cada emoção, a cada sensação, as percebendo, mas não se deixando
dominar por elas: Perceber não significa absorver, tomar consciência não
significa validar, do grau de importância, e se identificar com o objeto da
percepção.... O estimulo, externo ou interno, é só parte do cenário, e usamos o
livre arbítrio de vai nos afetar, o como, porque, se desejamos nos relacionar
com este estimulo, ou não…mesmo que o estimulo seja uma perda importante de algo,
o como vamos lidar com o fato real, é nossa escolha, que processos mentais e
emocionais são mais saudáveis para nós a cada momento...
Domínio mental, emocional, dos condicionamentos, das
crenças é escolha, fruto do livre arbítrio...mas também temos o livre-arbítrio
de ficarmos identificados com nosso desvalor, a autoimagem distorcida de quem
somos, limitados pela forma, pelo que cremos que somos e podemos...mas se
evoluir pela inteligência e amor tem preço, exige esforço, dedicação,
autoconsideração, carinho, auto apoio, acolhimento sem mimos, fazer companhia a
si mesmos (sem terceirizar as carências internas, pois o externo não nós
preenche por muito tempo, e cada vez estaremos vampirizando mais a fonte de
“nutrição” escolhida).
A dadiva do livre-arbítrio é o podermos mudar a escolha a
qualquer momento...se escolhemos algo ontem, que hoje nos limita, podemos mudar
nossa crença agora, pela tomada de consciência, e mudarmos nosso plantio,
modificando a colheita. Mas se optarmos por não escolher, a vida se encarregará
de nos conduzir e iremos evoluir pelo sofrimento, pois estamos optamos por
resistir à vida....
O autodomínio, a tomada de posse de si mesmo, o
autocentramento, faz parte do caminho evolutivo de um candidato a Co-Criador...e
se manter em paz, mesmo quando existe caos na nossa realidade, o fundo do poço
foi atingido, é um aprendizado necessário...um co-criador nunca poderá sair de
seu equilíbrio, por qualquer estimulo, seja externo ou interno…a serenidade
deve ser seu estado Natural…sabendo utilizar a força correta, no ponto exato,
na hora mais eficiente...
Apenas pelo autodomínio se encontra o estado de serenidade,
de equilíbrio dinâmico, de menor gasto de energia (sem resistências, sem
contenção, balanço natural) e de maior eficiência, um estado ordenado, mas não
passivo. Mas para alcança-lo muita dedicação deverá ser ativada, muito esforço,
lutar por si mesmo será exigido...o Estado de Serenidade não é para qualquer
um, não é dadiva divina, não pode ser induzida por ninguém mais que alguns
breves momentos necessários para que reconheçamos este estado, sua
possibilidade, é conquista, fruto da autovalorização....
Fé
ativa e passiva – Poder da crença e descrença - Somatória.
No processo de autoanalise, na busca de nos observarmos e
sabermos como nós funcionamos, como reagimos aos estímulos, o que tem o poder
de mexer conosco e nos tirar o equilíbrio, ou seja nos afeta, mobiliza algum
conteúdo interno nosso afetável pelo estimulo, ou seja, algo que precisa que
tomemos consciência para podermos modificar, já que temos o livre arbítrio de fazê-lo
(ou não).
O conjunto de pensamentos, ideias, condicionamentos de
respostas, de emoções, até mesmo o modo que a energia flui nas sinapses, se
ativa atração-repulsão são frutos daquilo que validamos em nós, como sendo para
nós, geramos nossas estruturas de crenças, nosso código interno de leis de
certo e errado, de valores, que nosso tribunal “pessoal” utiliza para nos
conduzir pela vida, nossa autoimagem...o que pensamos de nós é o que irá atrair
nossa realidade...se nosso foco de crenças produz uma autoimagem distorcida,
composta pela retroalimentação que recebemos dos outros, que nos “viam” de
forma distorcida pelas suas lentes, daquilo que eles esperavam que fossemos
para satisfazer as suas necessidades, faze-los felizes ( e não as nossas...).
Como Narciso vemos apenas nosso reflexo na agua (ambiente), e o usamos para
percebermos a nós mesmos....não valorizamos a nossa auto percepção,...nossa
crença do quem somos diverge muito de quem realmente somos, e esta distorção,
gera uma negativação de nós mesmos, ainda mais se tivermos o condicionamento de
nós comparar, seja nos colocando abaixo destruindo a autoestima, entrando no
desvalor, ou mesmo inflando o ego, nos colocando como melhores, especiais,
dependendo de como este “espelhamento” distorce nossa auto percepção.
Da mesma forma, todas as pessoas com quem convivemos , que
cremos serem reais, sabermos com elas são, são apenas projeções do que pensamos
que elas sejam, ora realçamos suas qualidades, em outras seus defeitos,
conforme nossa ótica de que gostamos ou não...aquilo que não gostamos nela,
descrevemos como defeito, que ela deve evitar de ser para que a aceitemos e
gostemos dela...da mesma forma, tendemos a “incorporar” as expectativas do
outro, para recebermos sua atenção, seu amor, e que ele ao nos fazer sentir
especiais, nos faça sentir acolhidos.
Ou seja, vivemos em um mundo de mascaras, onde ninguém percebe
realmente ao outro, tem uma ideia apenas projetada dele, e nossa atuação como
espelho, como estímulos da percepção do outro, gera uma pseudo realidade, e
para nos adaptarmos e nos relacionarmos neste mundo de espelhos, contivemos
nosso temperamento, nossa verdadeira natureza, por comportamentos baseados em
crenças do que é funcional para nós, para sobreviver neste mundo caótico.
Ligamos muito a palavra da Fé com a religiosidade, mas nada
tem a ver com isto, a fé não se expressa externamente, mas pode ser ativada por
um modelo externo.
Nosso conjunto de crenças de quem somos, como agir, os
valores que devemos demonstrar para sobreviver, são o foco de nossa fé...se
nossa autoimagem é negativada, estamos nos contendo pelo medo, por
condicionamentos, pela ansiedade que o futuro será de “pobreza/necessidades”,
por expectativas ora exaltadas, ora frustradas, nossa fé ativada está em nosso
desvalor, na nossa incapacidade de lidar com a vida, com seus desafios.
Mas se nossa autoimagem é inflada, também existem
distorções e aparentemente é positiva, apenas utilizamos uma máscara que
protege nossas fragilidades, inclusive de nós mesmos, também temos uma
autoimagem distorcida e negativada a respeito de nós mesmos, sendo nossa real
condição, jogada debaixo do tapete, bem escondida dos olhos....
Tudo o que somos, pensamos ser, o que os outros pensam que
somos e validamos, fazem parte de nossa fé sobre nós mesmos... temos fé nesta
visão sobre nós...
O que varia, apesar de nosso pacote de autoimagem ser
constante, é o que estamos ativando a cada momento, pois também obedecemos a
lei do ritmo, temos altos e baixos...e sem autodomínio, os nossos estados
emocionais- vibracionais nos absorvem, fazendo com que nos identifiquemos com
eles. Por isto o autodomínio é tão importante, pois permite que apesar de
estarmos vivenciando uma situação em um certo nível, possamos modificar nossa
consciência a ponto da auto-observação impessoal, e percebermos que fé está
ativada neste momento, e termos o poder de ativar outra fé, mais adequada,
mudando assim, instantaneamente todas nossas respostas padrões, condicionadas.
Se mudamos nosso foco de fé ativa, mudamos toda a
realidade. Mas neste momento apenas estamos colocando energia em um ponto e
desvitalizando/passivando o outro, mas não geramos uma mudança real, definitiva…desta
forma as situações se repetem, apenas mudando o cenário…dependendo da energia
colocada em cada crença. Se a fé nela está ativada ou passivada.
A Lei da atração, apresentada no filme “quem somos nós”,
nos dá a ideia de que basta apenas ativarmos a fé naquilo que desejamos, por
alguns momentos e aquilo se tornará real...mas quantos o fazem, e não tem o
resultado projetado, plasmado?
Não basta apenas ter uma fé ativa, mas sim termos domínio
da SOMATORIA das crenças que temos ativadas em nós. E fé é algo absoluto, e não
relativa...ou se tem fé em algo, ou não... não há espaço para meia fé, para dúvidas,
para “condições”...ou É ou não É, sem talvez...
Por exemplo – queremos a Ferrari, fazemos muitos exercícios
de fé absoluta que a iremos ter (nem que seja para vende-la e ficar com o
dinheiro), mas na somatória das crenças existe muita fé ativada nos
negativando, tal como o fato de que se der uma voltinha com ela, a
probabilidade de acidente é alta, de medo da opinião alheia quanto a nossa
capacidade de ter uma, de forma honesta, de nossos méritos…será que merecemos,
e será que bancamos mesmo termos uma Ferrari? No total do tempo, a somatória de nossa fé no
nosso valor é negativada, portanto as coisas boas não são atraídas....
O que atrai algo para nossa realidade é nossa fé ativada na
maior parte do tempo....por isto é tão importante que aos poucos, com o uso do
autodomínio, busquemos nos positivar, corrigindo todas distorções na nossa
autoimagem, ou seja, nós aceitarmos assim como somos verdadeiramente,
desidentificando da( s) mascara(s)
usadas como ferramentas de relacionamento com o mundo externo e interno,
para nos identificarmos com nossa essência, com aquele que nosso espirito
projetou para se manifestar cá embaixo.
Estar positivo, é se adequar não ao meio, mas aceitar a si
mesmo, com todas suas qualidades, mas com coragem de assumir suas fragilidades,
ao menos perante si mesmo. Qualquer desvio nesta aceitação, é negativação do
autovalor, é o poder de fé ativa invertida, servindo ao mundo e não a nós.
A novidade, que explica porque mesmo aquele que faz
atividades de caridade, se dedica algumas horas por dia a sua “missão”
evolutiva, não tem uma vida feliz, recompensa por sua dedicação, é que na Somatória
de sua Fé ativada, está se negativando, afastado de suas Essência. Na
consciência pode até ter ativada crenças de bondade, atitudes boas, fraternas,
mas a somatória de sua fé passiva, subconsciente de desvalor é muito maior
energeticamente( vibracionalmente) falando, que traz uma realidade caótica, de
desvalor.
Na positivação, vamos aos poucos, a cada mudança de crença,
se aproximando de nossa essência, ou seja, nos positivando...enquanto tivermos
80-60% de fé passiva nos negativando, e apenas alguns pontos de fé ativa,
seremos vítimas da realidade, que nos absorve. Podemos reparar que nas áreas
onde temos sucesso, existe uma fé ativada cerca de 80-90% em nosso valor, em
nossa capacidade nesta área…quanto maior o sucesso, maior é nossa fé ativada e
positivada nesta área, somos mais maduros, capazes de encarar o que vier e nós
apoiar...e nas que encaramos o fracasso, nossa fé ativada está no desvalor,
negativada, somos inseguros, imaturos, com medo de não dar conta se algo sair
da zona de conforto....
Aquele se deseja se tornar um co-criador que gera para si
mesmo, e ao seu entorno, além de ter autodomínio, equilíbrio, serenidade,
também precisa ter domínio sobre sua fé, aquilo que ativa o poder de atração (positividade
real), e o que ativa o poder de repulsão (negativação, desvalor, medos...)
Princípio
da paz versus caos
Uma vez que já conseguimos conduzir nossos pensamentos e
nossas emoções da forma a manter-nos serenos, mesmo que exista o caos no
ambiente, pela capacidade de nós auto observar e deixarmos de ser reativos,
seja aos estímulos externos, seja as formas pensamento que vivem em nosso campo
áurico, já observamos nossas crenças e onde colocamos nossa fé ativa, e iniciamos
a nos conduzir a um estado de positivação, onde nos desidentificamos com a
autoimagem distorcida, ou seja, já conseguimos um estado mais desidentificado
da persona que assumimos para esta encarnação e seus condicionamentos, podemos
ir buscar um nível acima, onde nossa Essência pode se manifestar em nós, e aos
poucos nos auxiliar no processo de positivação como sendo estado constante.
Todos já vivemos momentos de paz interna, onde as
preocupações do dia a dia, parecem que sumiram, nossas ligações com o caos
externo e mesmo interno cederam, , Em geral foi um momento de deslumbramento,
ao ver um nascer ou pôr do sol, ao observar o sorriso de um bebe, contagiados
pela sua expressão, pela beleza de algo....Naquele momento vivemos a presença no aqui e agora, nada mais
tinha importância naquele momento...sem pensamentos, sem emoções, só a sensação
de estar em fusão com o momento....
Mas este momento pode ser reproduzido, a PAZ PODE SER AUTO
IMPOSTA, podemos mandar a mente silenciar, as emoções se aclamarem,
silenciarem, a tempestade energética interna ceder…com um simples comando:
ESTOU EM PAZ!
Paz não é um presente dado por alguma condição externa, nem
conquista de mente e emoções contidas ao invés de educadas....
Estar em Paz é uma atitude, é FÉ ATIVADA. É crer que se
pode estar em paz, não importa o que acontecer...é estar sereno, em equilíbrio
dinâmico....
Estar no ESTADO de PAZ é um condicionamento auto imposto
pelo domínio, pela certeza absoluta na sabedoria interna, na capacidade de ter
a melhor solução seja qual for a situação, pela PRESENÇA de nossa verdadeira
ESSENCIA.
Parece fácil, mas então porque não nós mantemos em paz o
tempo todo- apenas porque não acreditamos na paz....acreditamos em evolução
pelo sofrimento, em provas difíceis s ao invés de aprendizados evolutivos, em
culpa, em pecados, ou seja temos fé ativas que nós negativam, que nos impedem
do mérito de estar em paz....a ponto de quando estamos mais equilibrados,
ficarmos culpados de estarmos felizes, enquanto tanta gente sofre a nossa
volta....como se ao sermos infelizes, os estivéssemos ajudando, sendo empáticos
na falsa humildade.
Mas entrar em estado de paz auto imposta é fácil, é obter o
menor gasto de energia com a maior eficiência, é se abrir para a conexão para a
Presença da sua Essência, onde o ego se torna ferramenta funcional da
Manifestação do próprio Espirito, pelo qual o Poder de Criação inteligente e
amoroso da Centelha divina se manifesta através de nós, para o meio, o
“ordenando” e passando por nós, ordena nosso caos interno, ilumina nossa
ignorância, nos regenera, devolve nosso equilíbrio ao que deveríamos estar
manifestando se não fosse nossa negativação ( viver em negação ao que
verdadeiramente fomos criados para serem e manifestar)
O Exercício de Paz auto imposta é uma forma de estar na
Presença, se colocar como canal dela, não apenas em meditação, mas quando
trabalhamos, quando estudamos, quando nos relacionamos....podemos nos tornar um
Estado de paz ordenadora, pela nossa simples presença...pois manifestar paz e
ser agente ordenado, não pelo que cremos que o meio deveria ser, pela vontade
do ego, para formatar o mundo ao que ele deveria ser para ficarmos em paz, felizes,
mas apenas sendo fonte de ordem tal como o sol, que não se impõe, mas se doa,
apenas porque sua natureza é ser Sol e iluminar...
Mas porque não mantemos este estado de paz, já que ele
atende as Leis divinas e ansiamos por ele?
Começamos pela palavra ansiamos...todo que não é
equilíbrio, domínio natural, mas está sob contenção, sob formatação, que gera
aprisionamento de energia (estagnação) ou liberação caótica, é oposto a paz. As
aflições, os dramas, o medo do futuro, as magoas do passado, são mais que
apenas vazios de sabedoria, são pontos energéticos, verdadeiros buracos negros
que geram caos no ambiente no entorno, atraindo energia, vampirizando o
ambiente e pessoas, por suas carências, ou seja, pelo caos interno, pelo baixo
potencial energético e vibratório, pela falta de domínio de si mesmo.
Paz é agente ordenadora do caos, mas não consegue se fixar
naquilo que está em caos...por isto é necessário a Imposição do estado de paz ,
ativando sua fé absoluta na paz interna, de forma que a cada momento da paz, a
Presença se faça, e a ordenação seja feita, pouco a pouco...aos poucos ficar em
paz, centrados fica mais fácil, entrar na presença, e se banhar em sua
sabedoria além da compreensão da mente....mas basta um pensamento de aflição,
uma dúvida, para que este estado se quebre, e a Presença se afaste....ela não
se impõe, é de nosso livre arbítrio nos mantermos ( ou não) na sua Presença, e
este arbítrio se deve a somatória de nossa fé ativada o tempo todo, e nossas
oscilações nos estados de fé, ora mais positivas, ora mais negativadas, e a
energia que focamos em nós auto impor estes estados, quebrando condicionamento,
desapegando da autoimagem distorcida, de nossas identificações com aquilo que
cremos que fará o meio nos nutrir....apenas precisa do meio como fonte de
nutrição, quem não está em paz, quem vibra o caos em algum aspecto de sua
vida...pois a maior fonte de nutrição que qualquer ser pode contar é com a
centelha em si mesmo, mas esta só se manifesta no estado de Paz...
Eis um bom exercício, extremamente simples de
conexão...apenas decretar em si mesmo o Estado de paz....